Um levantamento divulgado na última quinta-feira, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que a expectativa de vida em Sergipe subiu de 73,2 para 73,4 anos.
O número está abaixo da média nacional que é de 76,6 anos, colocando Sergipe como o estado com a 8ª menor taxa do país. Santa Catarina aparece como o estado onde as pessoas apresentam a maior taxa de expectativa de vida ao nascer, que é de 79,9 anos.
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Já o Maranhão aparece com a menor taxa do Nordeste, onde as pessoas têm uma expectativa de vida de 71,4 anos.
Os dados do IBGE também revelam que a expectativa de vida das mulheres é superior a dos homens em Sergipe e no país. Enquanto os sergipanos vivem em média 69,2 anos, no país a expectativa média é de 73,1. Já as mulheres de Sergipe vivem em média 77,7 anos, enquanto a taxa de expectativa média dela no país é de 80,1 anos.
Essa diferença de 8,5 anos entre a expectativa de homens e mulheres no estado de Sergipe é a 4ª maior do país. Segundo o IBGE, isso se deve aos altos níveis de mortalidade de jovens e adultos do sexo masculino por causas violentas.
Já a taxa de mortalidade infantil registrada em Sergipe, no ano de 2019, foi de 14,6 cada 1.000 nascimentos, enquanto a média nacional é de 11,9. Isso coloca Sergipe como o estado com a 13° maior taxa de mortalidade infantil entre todos os estados do país.
Ainda de acordo com o IBGE, a mortalidade de crianças menores de 1 ano é um importante indicador da condição de vida socioeconômica de uma região. No Brasil, o estado do Espírito Santo apresenta a menor taxa de mortalidade infantil, com 7,8 óbitos de crianças menores de 1 ano para cada 1.000 nascimentos, enquanto o Amapá apresenta a maior taxa de mortalidade, que é de 22,6 mortes para cada 1.000 nascimentos.