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188 pacientes aguardam transplante de córneas em Sergipe

olhos

A Central de Transplantes de Sergipe, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (SES), mantém cadastrados 188 pacientes à espera de doações de córneas. O número é considerado alto, de acordo com o coordenador do órgão, Benito Oliveira Fernandez, daí a importância da sensibilização dos cidadãos para a importância da disponibilização de órgãos e tecidos.

“As córneas podem ser retiradas no prazo máximo de seis horas após uma parada cardiorrespiratória sofrida por um dado paciente. Para que a doação aconteça é imprescindível a autorização do cônjuge, companheiro ou parente de até segundo grau da vítima em questão. Sem essa autorização não é possível captar a córnea”, ressaltou Benito.

Em média, Sergipe dispõe de pacientes que aguardam o transplante de córnea por até um ano e três meses, tempo esse considerando extensivo para um dado cidadão que anseia por recuperar a visão. Entre os anos de 2005 e 2006, a Central de Transplantes de Sergipe chegou a registrar até 400 pacientes na lista de espera, chegando a acumular até mesmo 500 cidadãos nessa lista. Porém, em janeiro de 2015 o órgão apresentou apenas 30 pacientes em espera, número esse que correspondeu a uma fila zerada, tecnicamente falando.

Benito alerta que o número de doações caiu significativamente em Sergipe, considerando que a quantidade de oftalmologistas habilitados para a realização de transplantes tenha aumentado.

“A Central encaminha pacientes diagnosticados com ceratocone grau 4, doença ocular não inflamatória que afeta o formato e a espessura da córnea, provocando a percepção de imagens distorcidas. Encaminha também os que apresentam leucoma no eixo visual, que é a opacidade corneana quando a córnea toma aspecto branco em toda sua extensão ou em parte. Essas são algumas patologias que inspiram realização de transplante, daí o desempenho desses médicos em realizarem o cadastro desses pacientes no órgão em questão”, acrescentou Fernandez.

O coordenador frisa ainda que, possivelmente, os 188 pacientes atualmente cadastrados nunca imaginaram precisar de um transplante, o que aponta para o dado de que qualquer cidadão pode necessitar do procedimento, daí a importância de todos se manterem disponíveis para esse gesto de solidariedade humana.

“Após a morte, o corpo vai se decompor naturalmente e um dos grandes significados dados a esse processo é a doação de órgãos e tecidos. Ao contrário do que muitos pensam, o corpo do paciente doador não vai sofrer grandes alterações, por isso orientamos a população que avisem aos seus familiares sobre a intenção de serem doadores, favorecendo assim os que ficam e necessitam de um determinado órgão ou tecido em benefício da própria saúde”, concluiu Benito.

Educar para Doar

O trabalho educativo realizado através do projeto ‘Educar para Doar’ também caracteriza o desempenho dos profissionais da Central de Transplantes de Sergipe. Eles se dispõem a realizar palestras em escolas, igrejas, empresas, associação de moradores, entre outras localidades, instrumentalizando a população sobre a importância da doação de órgãos e tecidos. Os interessados pelas palestras devem entrar em contato com a Central, através do (079) 3259 2899.

Fonte: Infonet

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