PUBLICIDADE

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
post
page

PUBLICIDADE

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
post
page
Publicidade

Reviva memórias dos carnavais lagartenses

20190305_103835

Nesta terça de carnaval vamos continuar relembrando as antigas folias lagartenses.

Memórias dos carnavais lagartenses*

Por Claudefranklin Monteiro** 

O Prefeito Valmir Monteiro, na tentativa de resgatar o carnaval lagartense, no ano de 2009 lança, por intermédio da Secretaria de Esporte e Lazer do Munípio, o “Lagartão”. Bandas, trios e orquestras prometem reviver velhos e bons tempos, que jamais serão os mesmos.

As pesquisas em torno da folia em Lagarto ainda são mínimas. Não se sabe, ao certo, quando a tradição do carnaval chegou à cidade. Certo mesmo é que seu melhor momento se deu entre os anos 70 e 80, com os inesquecíveis bailes e festas de rua.

Era menino, muito menino ainda, quando temia a passagem do Rei Momo (a propósito, encarnado pelo meu falecido tio, o Tonho de Sinhô Pança). Naquela ocasião, o famoso trio elétrico da Prefeitura (criado por Zé Coletor e popularizado por Dr. João Almeida Rocha), a alegria e a descontração tomavam conta das ruelas da cidade.

Ninguém escapava das infindáveis “guerras” de ovo podre, de maizena e de roxe-terra. Era um clima de profunda folia que punha a cidade inteira em polvorosa.

Nos tempos de Zé Vieira a festa ficou ainda mais popular. A Associação Atlética de Lagarto (hoje escombroS a céu aberto) era o ponto de encontro da juventude lagartense, ao som de Los Guaranis, bandinhas, frevos e Dodô e Osmar. Lagarto, certamente, era mais feliz.

Após a administração do Prefeito Artur Reis, a festa foi substituída pelas prévias foras de época: as famosas micaretas. Embora se atribua ao grupo Saramandaia o fim daqueles belos tempos, é importante destacar que nem a administração do Cabo Zé (festeiro por natureza) conseguiu fazer o tão desejdo e esperado resgate histórico.

Nesse sentido, fica complicado falar em quaquer iniciativa bem-sucedida considerando uma série de fatores, entre eles o famigerado costume de exilar-se nas praias e pouca ou quase nenhuma atratividade.

Assim, em que pesem as atuais e bem intencionadas tentativas, definitivamente, carnaval em Lagarto é coisa do passado, para historiadores como eu, apenas: relembrar.

*Fonte: Blog História e Cultura de Lagarto

**Claudefranklin Monteiro é um historiador e escritor lagartense, membro da Academia Sergipana de Letras 

Publicidade
Publicidade