“Pessoas bebem, essencialmente, por gostarem do efeito produzido pelo álcool. A sensação é tão ilusória que, embora admitindo que isto é prejudicial, eles não conseguem, depois de algum tempo, distinguir o verdadeiro do falso. Para eles, a vida de alcoolismo parece ser a única vida normal. Tornam-se inquietos, irritáveis e descontentes, a não ser que possam ter novamente a sensação de alívio e conforto que chega logo após tomarem alguns goles – goles que eles veem os outros tomarem sem problemas.
Depois de terem novamente sucumbido a esse desejo, como tantos fazem e, depois que se desenvolve o fenômeno da compulsão, eles passam pelos bem conhecidos estágios da bebedeira, da qual emergem cheios de remorsos, com o firme propósito de não beberem outra vez. Isto se repete inúmeras vezes e, a menos que essa pessoa peça ajuda, há muito pouca esperança de recuperação.”
O trecho acima é a opinião do médico William D. Silkworth, que foi publicada em um livro de Alcoólicos Anônimos, uma entidade sem fins lucrativos cujo único objetivo é salvar vidas desgraçadas pelo consumo de bebidas alcoólicas. Ela está espalhada por todo o mundo, já que a doença está presente em todas as camadas sociais.
Em Lagarto, várias vidas já foram perdidas para o álcool. E visando evitar mais perdas, o Grupo Lagartense de Alcoólicos Anônimos está convidando todas as pessoas que sofrem direta ou indiretamente com problemas ocasionados pelo álcool, para suas reuniões que acontecem nas segundas e quartas-feiras, das 19h às 21h, na sede do Rotary Club de Lagarto, situado na Avenida Rotary, 225, no centro da cidade.
“Temos visto que muitas vidas estão sendo perdidas para o álcool e nós estamos aqui para ajudar as pessoas que sofrem com este problema a terem uma vida melhor, digna e em sobriedade. E para isso não cobramos nada, porque quando um alcoólatra deixa de beber, uma família inteira deixa de sofrer”, disse um integrante do Grupo Lagartense de AA ao Portal Lagartense.
Foto: Reprodução / Ac24h