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Antes da exoneração, Belivaldo já tinha dito a Almeida: “você é irresponsável”

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A gota d´água foi a humilhação contra uma paciente oncológica, em estado de metástase, na presença de várias pessoas no Centro Administrativo da Saúde senador Gilvan Rocha.

Mas não foi só por protagonizar o momento mais constrangedor da história da administração pública em Sergipe que Almeida Lima foi exonerado do cargo de secretário de Estado de Saúde.

Almeida agia como segundo, ou talvez, primeiro governador, sem ser chefe do Executivo.

O governador Belivaldo Chagas (PSD) nunca o quis no comando da secretaria, mas preferiu que suas ações e fatos fossem mais fortes que seus compromissos com o ex-governador Jackson Barreto (MDB), sem que com isso deixasse de apoiá-lo.

A farsa assumida publicamente por Almeida na inauguração de uma obra que não existia, o Centro de Nefrologia do HUSE, foi o pontapé inicial para que Belivaldo começasse a tentarmostrar a Almeida que o Estado tem governador.

Almeida disse publicamente que protagonizou a farsa para “agradar” ao então governador Jackson Barreto. Se não foi intencionalmente, o fato é que deu à oposição obra farte para tentar queimar Jackson na campanha eleitoral.

A partir da comprovação da farsa, Belivaldo começou a depenar o comandante de uma das mais importantes secretarias do governo.

Assim, nomeou, sem ouvi-lo, o superintendente do HUSE, o dirigente do Hospital Regional de Itabaiana e o Superintendente Executivo, só para dar alguns exemplos de humilhação pública, sem ouvir quem pensava e agia como se fosse intocável.

Duplamente contrariado, Belivaldo suspendeu o PSS, deflagrado por Almeida na gestão de Jackson.

Não queria suspender, mas entendeu ser necessária a suspensão do processo seletivo depois de saber que Almeida não havia levantatado, segundo o governo, o impactado sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Na última reunião, com a participação do então secretário, Belivaldo o chamou de irresponsável, acusando-o de não ter levantado os custos para o governo do pagamento que faria aos selecionados pelo PSS.

No encontro, Almeida repetiu que tudo seria bancado com recursos das horas extras.

Depois disso, ocorreu o episódio, TOTALMENTE LAMENTÁVEL, da humilhação a uma mulher com câncer, em estado de metástase, desenganada por médicos, fortalecida por sua fé em Deus.

Independente da exoneração, Almeida não percebeu que o encontro com a verdade, destino reservado a todos os seres humanos, É DURA COM QUEM OPTOU POR ANESTESIAR A CONSCIÊNCIA.

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