Após realizarem uma compra conjunta de respiradores pulmonares, Sergipe e os demais estados do nordeste, acabaram sofrendo um revés, já que a empresa contratada não cumpriu os prazos contratuais de entrega. Por isso, o Consórcio Nordeste decidiu rescindir o contrato com a empresa e exigir a devolução dos valores pagos por cada estado. Com o negócio, Sergipe receberia 30 novos respiradores.
Em abril deste ano, o governador Belivaldo Chagas chegou a falar sobre a compra, ressaltando que, após várias tentativas, através do Consórcio Nordeste, o estado havia conseguido adquirir os aparelhos a um custo unitário de R$ 145 mil. No total, os nove estados do Nordeste compraram, em conjunto, 300 respiradores pulmonares.
O valor total da compra seria de, aproximadamente R$ 4,3 milhões, e metade desse montante já teria sido pago, pois o contrato exigia um pagamento antecipado de 50%, segundo disse à época o governador do Estado, destacando, no entanto, que foi feito um seguro.
Entretanto, após um mês do anúncio da compra, nenhum respirador foi entregue, que chegou a ser adiada algumas vezes, segundo a Comunicação do Governo. “Em virtude de conduta intempestiva da empresa contratada, que não entregou os equipamentos após três prorrogações de prazo, o Consórcio Nordeste decidiu pela rescisão do contrato com a empresa. Dessa maneira, estamos na fase de estorno dos valores pagos a cada um dos estado do Nordeste”, afirma.
A nota afirma ainda que os recursos utilizados na compra dos respiradores, advém do tesouro estadual, o que reforça ainda mais a urgência na resolução do caso.