Os acidentes de trânsito são a segunda maior causa de mortes externas no país. Em 2017, por exemplo, o Ministério da Saúde (MS) registrou 35,3 mil mortes em decorrência de acidentes de trânsito e 166.277 internações, que geraram um gasto de R$ 229,2 milhões aos cofres públicos.
Segundo o MS, além das sequelas emocionais, muitos pacientes ficam com lesões físicas, sendo as principais consequências amputações e traumatismo cranioencefálico. Mas foi diante desses dados que Aracaju aparece como a capital que mais conseguiu reduzir o percentual de mortes no trânsito.
De acordo com a citada pasta, a redução ocorreu entre os anos de 2010 e 2017, com a adesão do Estado e do Município ao Programa Vida no Trânsito (PVT), que foi lançado pelo Governo Federal com o objetivo de responder aos desafios da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Década de Ações pela Segurança no Trânsito, cuja meta é reduzir 50% dos óbitos por acidentes de trânsito entre 2011 a 2020.
“Entre 2010 e 2017, o Brasil reduziu em 17,4% o número de mortes por acidentes de trânsito, passando de 42.844 para 35.374. Nas capitais que mais se engajaram no Programa, houve redução superior à 40%, tais como: Aracaju, com redução de 55,8%; Porto Velho (52,0%); São Paulo (46,7); Belo Horizonte (44,7); Salvador (42,7%) e Maceió (41,9%)”, detalhou o MS.