Segundo os auditores, há um descaso do governo estadual com a estrutura de unidades e postos fiscais da Sefaz. Além disso, a categoria reivindica que o concurso público anunciado seja implementado a partir de dispositivos que regem a Lei Complementar nº 283/2016, legislação que organiza a carreira dos auditores fiscais tributários.

“Depois da nossa greve, de protestos e da Operação Padrão, estamos cada vez mais otimistas com a disposição de luta e de unidade da nossa categoria. Inicialmente de ato voluntário, a entrega coletiva de cargos foi uma deliberação de assembleia em protesto à atual situação na Sefaz”, disse o presidente do Sindifisco, José Antônio dos Santos.

Ao g1, a assessoria de comunicação da Sefaz informou que as funções de confiança e chefia continuam existindo, não mais sendo exercidas pelos mesmos servidores. Já sobre o concurso público, explicou que é uma necessidade do estado e que a Secretaria de Administração está cuidando dessa pauta, mas ressaltou que “não há segurança jurídica para que se faça a unificação dos cargos”. A assessoria disse ainda que os problemas na estrutura da secretaria existem, porém eles não afetam pontualmente a realização das atividades de fiscalização e auditoria.

Fonte: G1 SE