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Cadeirante diz que foi algemado por policiais militares de Lagarto por pedir nota fiscal em posto

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O cidadão aposentado Carlos Jonas de Jesus, 49 anos de idade, acusa alguns policiais militares de Lagarto de agirem com truculência e medida desproporcional. Ele, que é cadeirante, diz que foi algemado sem ter cometido crime algum.

Segundo Carlos, no dia 29 de junho deste ano, ele esteve em um posto de combustível no Centro da cidade por volta das 20h para abastecer seu veículo. Carlos possui deficiência nas pernas entre outros problemas de saúde e por tais problemas é ajudado por um cuidador, que também dirige seu veículo.

O aposentado disse que após pedir abastecimento de R$ 50 reais solicitou a nota fiscal e foi informado pelo frentista que não seria possível naquele horário, somente um cupom sem valor fiscal. Ele insistiu, informando que aquilo é um direito seu como consumidor. O frentista disse que não teria como pois a pessoa que tirava a nota não estava ali naquele momento. Por conta da insistência, Carlos afirma que o frentista teria falado que no carro dele só tinha vagabundo e que chamaria a polícia, e assim foi feito.

No relato registrado na ouvidoria da Polícia Militar de Sergipe diz que uma viatura da PM chegou ao local e os militares perguntaram se ele tinha ou não recebido o que havia pedido. O frentista disse que sim, mas Carlos repetiu que aquilo não tinha valor fiscal. Os ânimos se exaltaram e a PM avisou que se ele não se retirasse dali seria conduzido à Delegacia. Carlos falou que poderia ir sem problema quando então os PMs teriam tentado algemá-lo, o que ocorreu em sua queda. Mesmo assim ele foi algemado.


Em meio aos acontecimentos chegou uma outra viatura da PM e os policiais deste veículo, ao se inteirarem do assunto, pediram que fosse retirada a algema, quando então foi constatado que nenhum deles tinham um chave que pudesse abrir as pulseiras de ferro.

Foi necessário a chegada de outra viatura com chaves adequadas, que serviram para abrir as algemas. 

Carlos disse que só depois de tudo que passou foi prometido que a nota seria enviada à sua casa, o que foi feito na manhã do outro dia. Ele não foi levado à Delegacia pelos PMs, sendo liberado ali mesmo do local.

7º BATALHÃO DE LAGARTO
Em conversa com o major Artur Flávio, o comandante disse que nenhum fato dessa natureza chegou ao seu conhecimento. 
“Nenhuma ocorrência dessa natureza chegou ao Batalhão. Que o cidadão procure a Polícia Civil ou Ministério Público para investigar esse caso. Com ajuda das câmeras de segurança será possível esclarecer”, falou o major Artur.

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