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Charles Brício: O prejuízo causado em Lagarto pelo coronavírus é incalculável

Charles Brício: Em março, as coisas começaram a ficar difíceis

Em uma live transmitida na noite da última quarta-feira, 08, pelo corretor de imóveis Gabriel Loiola, o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Lagarto, Charles Brício, falou um pouco dos efeitos da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) sobre o comércio e a economia local.

Segundo Charles, desde o mês de março, quando foi expedido o decreto de fechamento das escolas e de estabelecimentos não essenciais em Sergipe,  o setor de calçados em Lagarto, por exemplo, já registra uma queda superior a 60% em suas vendas. O percentual é muito próximo da média nacional: 80%. 

“Então é um momento de inquietação onde nos perguntamos o que fazer. E os comércios de Lagarto têm uma particularidade, porque nós vendemos muito no crediário e como fazer o pagamento com tudo fechado? Por isso, as lojas já disponibilizaram canais para fazer o pagamento a distância, por meio das suas redes sociais”, acrescentou.

O presidente do CDL Lagarto também afirmou que, atualmente, a maior preocupação e desafio do empresariado lagartense é com o pagamento dos seus colaboradores. “Hoje digo que temos que focar nos funcionários, depois pagar algumas despesas essenciais e estar em contato  constante com os fornecedores, para que possamos superar esta fase que está apenas no começo”, orientou. 

Mas como superar este desafio com as lojas fechadas? Em resposta, Charles afirmou que o momento exige que todos os empresários busquem se reinventar e que a CDL está em tratativas com a Prefeitura de Lagarto, a fim de obter uma permissão para que as lojas abram somente para receberem os pagamentos, desde que obedeçam algumas medidas para evitar a propagação do Covid-19. 

Charles: “Todos querem que o comércio volte logo, mas temos que respeitar a questão da saúde”

Além disso, ele destacou que as medidas propostas pelo governo federal, a exemplo da redução da carga horária e também de salários, são mais do que fundamentais para evitar demissões no futuro próximo. No entanto, o mesmo frisou que não se pode falar em reabertura dos estabelecimentos comerciais sem observar os dados e as recomendações dos órgãos vinculados a saúde pública.

“Todo mundo espera que o comércio volte o mais rápido possível, mas ao mesmo tempo nós temos que respeitar as autoridades e o ministro da Saúde pede muito o isolamento social. Vejo que os Estados Unidos, uma nação de primeiro mundo, está passando por uma situação muito delicada. Então imagine se tivéssemos 400 mil casos no Brasil? 

Então acho que é muito importante respeitar a questão da Saúde. Temos que tomar o máximo de cuidado, mas também temos que nos preocupar com a economia. Por isso, em caso de reabertura, a partir do próximo dia 17 de abril, o governo tem que fiscalizar e penalizar aqueles estabelecimentos que não estão tomando os devidos cuidados para conter o avanço do vírus”, argumentou.

Por fim, o presidente do CDL Lagarto afirmou que o momento exige união, sobretudo diante dos prejuízos causados pela pandemia em Lagarto. “Estamos com 19 dias de lojas fechadas. Então temos ai um valor incalculável em termos de perda de vendas e também de arrecadação. Por isso, acredito que para o comércio se recuperar, ainda vai levar algum tempo”, comentou Charles que assim como outros empresários espera também algum incentivo estadual voltado ao pagamento de impostos como o ICMS.

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