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Chefes de MPs mostram preocupação com adesão de PMs a atos de 7 de setembro

bolsonaro-7-setembro

Uma reunião dos chefes dos Ministérios Públicos de todos os estados do país, realizada na semana passada, teve como um dos principais temas a preocupação com a adesão de policiais militares aos atos marcados para o dia 7 de setembro.

A informação é da presidente do Conselho de Procuradores-Gerais de Justiça dos MPs estaduais e da União (CNPG), Ivana Cei, procuradora-geral de Justiça do Amapá.

Segundo ela, os procuradores acordaram em “tomar providências” para o caso de qualquer ato que possa “ferir o ordenamento jurídico vigente” e “atingir o Estado Democrático de Direito”.

“Tudo será feito para assegurar a livre manifestação de pensamento e a liberdade de expressão a todos os cidadãos, com a garantia da segurança e da ordem pública”, afirmou.

Momento preocupante

Outros procuradores, como Fernando Comin, chefe do MP de Santa Catarina, destacaram que o momento é “muito preocupante”. “Ninguém é contra a pátria, a família e a ordem. Essas palavras não podem, jamais, ser usadas como pretexto ou pano de fundo para golpes e ataques à democracia”, afirmou.

Nas últimas semanas, MPs de todo o Brasil abriram procedimentos para apurar a participação de PMs da ativa nos atos convocados para o feriado da Independência.

No Mato Grosso, por exemplo, a CNN apurou que foi aberto um procedimento pela Promotoria de Justiça Criminal para saber se há monitoramento da movimentação de PMs de folga e que pretendem ir aos atos.

O MP também pediu informações sobre o que a PM do estado já fez para impedir a presença de armas de fogo da corporação nos atos.

Em resposta, a corporação mato-grossense informou que “monitora a situação em tempo real” e que a corregedoria é “contrária à participação de militares da ativa fardados nas manifestações de 7 de setembro”.

Em Santa Catarina, o MP investiga “suposta participação de PMs em possíveis atos antidemocráticos”.

No Rio de Janeiro, o MP abriu investigação para acompanhar um possível deslocamento de policiais militares de Niterói até a praia de Copacabana, na capital, onde será realizado um ato em defesa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Ao MP, a PM do Rio de Janeiro informou que “está monitorando a situação por meio dos órgãos de inteligência e, até o momento, não havia identificado fato digno de registro ou preocupação, e que continuará acompanhando”.

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