As enquetes da Realce se mostraram com uma precisão que impressionou a todos. Na cidade onde a revista foi fundada, Lagarto, até apelidos de Nostradamus e Profeta foram enraizados para seu diretor geral, Anderson Rosa. Agora, para as eleições de 2022, todo o estado está atento ao que o veicula a revista, a principalmente em suas enquetes.
Um dos exemplos mais incríveis que até hoje se perpétua não somente em Sergipe, mas fora do estado, foi quando, na eleição de Lagarto, o veículo defendeu a tese que Hilda Ribeiro (SD) venceria as eleições contra dois deputados que se candidataram a prefeito, Ibrain Monteiro, pelo PSC, e Fábio Reis, pelo MDB.
O que mais impressionou não foi Hilda vencer, foi a previsão da Realce e seu diretor que Ribeiro teria mais votos que os dois rivais juntos, algo que beirava a loucura para todo o estado de Sergipe, já que antes de José Augusto Vieira (Maratá) declarar apoio a Hilda, Fábio surfava em torno de 10% de frente nas intenções de voto- o empresário do café interferiu nas eleições apenas quando já existia empate técnico entre FB e HR.
Recentemente, a revista defendeu que, caso Edvaldo desembarque da base governista, a eleição será entregue de bandeja a Rogério Carvalho. O veículo também foi enfático ao afirmar que Valmir de Francisquinho, se tiver um grupo forte, levará as eleições. Outra afirmação foi que se Jackson Barreto for candidato a deputado federal, Fábio Reis não se reelegerá. Declarou também que Gustinho Ribeiro poderá ser o federal mais votado. E uma das afirmações que mais gerou controvérsias foi a de que Valdevan é o favorito ao senado.
O lagartense falou com o diretor da revista, Anderson Rosa, que afirmou que ainda é muito cedo para análises mais concretas e há uma pressão popular para que a revista se antecipe aos fatos.
“Está muito cedo pra fazer qualquer análise definitiva. Nossa análise é embasada em dados. Por isso o 100% de acerto. Próximo ano podemos sim dar opiniões definitas. Agora estamos avaliando apenas os cenários do momento”, concluiu.