Em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e o consequente fechamento dos estabelecimentos comerciais, muitos municípios brasileiros passaram a ter dificuldades financeiras com a queda em suas respectivas arrecadações. Entretanto, para amenizar os impactos e cuidar da saúde da população, várias prefeituras incluindo a de Riachão do Dantas aderiram ao Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus.
A iniciativa foi instituída por meio da Lei Complementar nº 173, de 27 de maio de 2020, e permitiu ao Município de Riachão do Dantas receber o montante de R$ 2.112.163,78 para compensar a queda na arrecadação, manter as ações de enfrentamento ao novo coronavírus e garantir a continuidade dos serviços públicos à população.
Entretanto, para receber a verba compensatória do pacote de ajuda a Estados e Municípios, a Prefeitura de Riachão do Dantas teve que aderir a algumas condições propostas pelo governo federal, dentre as quais destaca-se a impossibilidade de conceder o reajuste salarial ou de aumentar as despesas do Município até o ano de 2021.
Com isso, a gestão da prefeita Simone Andrade (PSD), que tem buscado reconstruir a carreira do magistério e do funcionalismo público riachãoense, acabou impedida de sancionar a Lei de Planos e Cargos dos servidores efetivos. Por isso, na última terça-feira, 04, a administração municipal acabou vetando o Projeto de Lei nº 02/2020. Nas redes sociais, o Município lamentou a decisão.