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Crédito para remanejamento esquenta o clima político em Lagarto

Hilda Ribeiro está no comando da Prefeitura de Lagarto desde março deste ano

No começo da semana, a Câmara de Vereadores de Lagarto aprovou o orçamento R$ 240.834.000,00 para a Prefeitura de Lagarto trabalhar em 2020. Contudo, no mesmo dia, o parlamento aprovou um crédito para livre remanejamento de recursos de uma secretaria para outra de apenas 5%, o equivalente a R$ 12 milhões.

Relembre: Câmara de Vereadores impõe limites aos gastos da Prefeitura de Lagarto

Depois da aprovação, os vereadores de oposição, acompanhados pelos vereadores Josivaldo dos Brinquedos, Zé dos Perfumes e do presidente Eduardo de João Maratá informaram que a limitação a 5% foi para dar mais transparência e protagonismo ao poder legislativo lagartense, além de conter alguns excessos financeiros cometidos pela atual gestão, como disse o vereador Alex Dentinho.

Hilda: “Ninguém aqui tem o que falar de mim não”

Após as declarações e diversas críticas de opositores e ex-aliados, que alegavam o início de atos como perseguição política e gastos abusivos por parte do Poder Executivo Municipal, a Prefeita de Lagarto, Hilda Ribeiro, durante a reinauguração do Centro de Fisioterapia, do povoado Colônia Treze, ocorrido no último dia 13, fez um desabafo. “Tem muito tempo que estou entalada querendo colocar para fora isso: Ninguém aqui tem o que falar de mim não, que eu nunca fiz nada para derrubar ninguém, para ser a meu favor e da minha família e ser contra o povo. Porque isso eu nunca fiz e nem vou fazer, porque não preciso pegar dinheiro de ninguém, principalmente, do povo de Lagarto que me acolheu há 18 anos”, destacou.

Ainda na mesma solenidade, o seu esposo, o deputado federal Gustinho Ribeiro afirmou que “alguns vereadores preocupados apenas com o seu próprio bolso e interesse pessoal, aprovaram uma emenda que atrapalha e prejudica a cidade de Lagarto”. Além disso, Gustinho destacou que todo o movimento foi liderado pelo vereador-presidente, Eduardo de João Maratá.

Gustinho Ribeiro: O presidente da Câmara Municipal liderou esse movimento para prejudicar o povo de Lagarto

“O vereador daqui da Colônia Treze, presidente da Câmara Municipal, que liderou esse movimento para prejudicar o povo de Lagarto e para prejudicar o povo da Colônia Treze, principalmente. Deveriam ter colocado a mão na consciência, porque sem políticos que acreditam que podem fazer o bem, jamais centros como esse poderiam estar sendo inaugurados; e lá na frente pode faltar recursos para medicamentos, para melhorarmos os postos de saúde, para melhorar as estradas, pagar para cuidar da iluminação pública”, observou Gustinho. E completou: “Nós respeitamos o parlamento, mas você tem que saber separar política partidária de política pública”.

Vereador diz que Gustinho tentou derrubar Valmir

Após as declarações, o vereador Eduardo de João Maratá, durante a sessão plenária da última quinta-feira, 14, destacou que o deputado federal se contradiz ao lembrar da aprovação do remanejamento em 80% ocorrido nos últimos 20 anos em Lagarto. “Mesmo que tenha 20 anos, tudo pode ser mudado na hora que for necessário. Não é porque já tem 20 anos que tem que continuar por mais 20 anos, mesmo porque ele fala que o pessoal é antigo e tal. Então o pessoal quer inovação: mais um motivo para inovarmos nessa casa e colocar o sim”, argumentou o edil.

Eduardo Maratá: Colocamos 5% de remanejamento, porque temos uma prefeita que não sabe o que é remanejamento

O vereador ainda se disse arrependido de ter votado em Gustinho para deputado federal, e “ele ter chegado em minha comunidade” para dizer que o vereador trabalhou para prejudicar o povo. Além disso, Eduardo criticou o parlamentar afirmando que não vive se exibindo em redes sociais e que ele, diferentemente do que afirmou Gustinho, em momento algum pensou em seu bolso durante a votação. Por isso, em sua resposta, Maratá denunciou a existência de um toma lá, da cá.

“Se eu pensasse no meu bolso, como ele diz e outros aqui, lá em fevereiro, por diversas vezes, ele chegou pra mim, perguntando o que era que se queria para colocar um projeto aqui para afastar Valmir de uma vez. Se eu fosse interesseiro como ele diz, pode ter certeza, que eu pegava era dele. Se eu fosse interesseiro, quarta-feira, que não foi só eu como vários vereadores foi chamado para prefeita e o secretário Adriel, e o termo da pergunta era esse: Quanto é que se queria, o que é que se queria para votar o orçamento?”, denunciou. “Temos uma prefeita que não sabe o que é remanejamento e sabe por que votamos pelos 5%? Porque a gente não quer que aconteça o que acontece hoje: amanhã falta dinheiro, gasta em festa e os donos de linha ter três a quatro meses atrasados”, completou.

Foco agora é na votação do veto

Com os ânimos esquentados e alguns vereadores magoados com a gestão municipal, a exemplo do Eduardo e do Josivaldo dos Brinquedos, que fez um alerta para os usuários da Equoterapia, o foco das atenções no parlamento estará na votação do veto da prefeito a emenda que concede 5% de remanejamento. Se ele realmente for enviado, como informou o secretário do Meio Ambiente Aloísio Andrade, e não for derrubado, a gestão municipal terá a sua terceira grande derrota no parlamento lagartense.

Para ser derrubado, o veto precisa do voto da maioria absoluta dos 17 vereadores

 

 

 

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