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Cúpula da CPI decide votar convite a Osmar Terra e convocação da médica Ludhmila Hajjar

Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (CPIPANDEMIA) realiza oitiva de médica infectologista e ex-secretária de enfrentamento à Covid do Ministério da Saúde. No início de maio, o nome da médica chegou a ser anunciado pelo ministro da Saúde, mas a nomeação foi cancelada dez dias depois. O objetivo então, é saber as razões pela desistência de sua nomeação no Ministério da Saúde.

Mesa: 
presidente da CPIPANDEMIA, senador Omar Aziz (PSD-AM); 
relator da CPIPANDEMIA, senador Renan Calheiros (MDB-AL).

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Em reunião virtual que terminou no início da tarde deste domingo (6), o chamado “G7”, grupo majoritário da CPI da Covid, decidiu abrir novas frentes de investigação.

Os senadores do grupo pretendem aprovar a convocação da médica Ludhmila Hajjar, que rejeitou convite para ser ministra da Saúde, e um convite para o deputado Osmar Terra (MDB-RS), apontado como articulador do chamado “gabinete paralelo” da Saúde no Palácio do Planalto.

Os senadores também querem votar a quebra da classificação de “sigiloso” ou “reservado” de documentos enviados pelo Ministério da Saúde e pelo Itamaraty a fim de dar divulgação ao material.

Todos esses requerimentos devem ser votados na terça-feira (8), em reunião da CPI a ser realizada depois da audiência para depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

A intenção é ouvir Ludhmila Hajjar no próximo dia 14. Ela é considerada fundamental para esclarecer os motivos pelos quais não aceitou suceder Eduardo Pazuello como ministra da Saúde.

Segundo afirmou ao Blog o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a expectativa é que o depoimento dela proporcione novos elementos na investigação do “gabinete paralelo”.

Nessa mesma linha, a CPI quer ouvir o deputado Osmar Terra, apontado na investigação da CPI como uma espécie de ministro informal, como ficou evidenciado, segundo a cúpula da CPI, no vídeo que registrou reunião do suposto gabinete no Palácio do Planalto com a presença do presidente Jair Bolsonaro. segundo Terra, o “gabinete paralelo” é uma “ficção”.

Entre os documentos oficiais aos quais a CPI quer dar publicidade, está o pedido formal do Itamaraty de liberação de uma carga de insumos para fabricação de cloroquina que estava retida em um porto na Índia em março do ano passado. A carga tinha sido encomendada por um laboratório brasileiro.

“Isso evidencia advocacia administrativa por parte do Itamaraty, que trabalhou pelos interesses de um laboratório privado”, disse Randolfe Rodrigues.

Segundo ele , a cúpula da CPI também pretende perseguir o caminho do dinheiro movimentado pelo governo federal a fim de financiar a produção de cloroquina, como também o que teria sido usado para a disseminação pelas redes sociais do tratamento precoce, que inclui a cloroquina e cuja ineficácia para a Covid é cientificamente comprovada.

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