Na votação em que livraram o presidente Michel Temer da segunda denúncia apresentada contra ele pela Procuradoria-Geral da República (PGR), vários deputados invocaram como argumento a estabilidade e o crescimento da economia.
Retirar do poder o segundo presidente da República em pouco mais de um ano seria, segundo eles, um fator de desestabilização, num momento em que o país começa a apresentar indicadores de crescimento positivos e em que as perspectivas para 2018 são melhores, após os anos da pior recessão na história brasileira.
A denúncia acusa o presidente da República e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) por organização criminosa. Temer também é acusado de obstrução da Justiça. Todos negam as acusações.
Os deputados sergipanos votaram assim: Adelson Barreto, Fábio Mitidieri, João Daniel, Jhony Marcos e Valadares Filho votaram não, ou seja, pela continuidade das investigações. André Moura votou sim, ou seja, pelo arquivamento da denúncia contra Temer. Fábio Reis e Laercio Oliveira estão de licença médica, portanto não votaram. Agora, o Pmdebista só será julgado quando deixar o cargo.
Por G1 e Itnet