Os reservatórios de água são indispensáveis para o abastecimento regular da população, em qualquer tipo de instalação predial. A Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), empenhada em garantir um serviço de qualidade, está sempre orientando os clientes sobre a importância desses reservatórios, pois eles irão assegurar a disponibilidade contínua de água, mesmo que a rede de abastecimento passe por alguma interrupção momentânea.
Conforme explicou o superintendente de Meio Ambiente e Expansão, Gabriel de Campos, há uma regulamentação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que exige a instalação das caixas d’água e indica o tipo adequado de tanque para cada imóvel, de acordo com o número de residentes.
“A reservação deve ser equivalente ao consumo de 24 horas por pessoa, que pode variar de 150 a 200 litros por pessoa no dia. Assim, para um imóvel com seis residentes, a caixa d’água precisaria ter no mínimo 900 litros de capacidade”, informou o superintendente, observando que o consumo também pode ser influenciado por questões climáticas. O tamanho do reservatório para indústrias vai depender do tipo de atividade desenvolvida, pois há processos que demandam maior consumo de água.
Outro dispositivo de suma relevância são as boias, que asseguram o funcionamento correto dos reservatórios. Apesar de não haver uma obrigatoriedade legal, a Deso recomenda que a população invista no uso desse equipamento, já que eles têm a função de interromper o fluxo de entrada na caixa d’água quando a capacidade máxima é atingida. Com isso, evita-se transbordamentos e desperdícios, preservando não só o recurso, mas também a estrutura do tanque.
Limpeza e manutenção
O biólogo do Laboratório de Microbiologia e Hidrobiologia (Labmic) da Deso, Rafael Alves, acrescentou que a presença dos reservatórios nas residências é bastante louvável, considerando a necessidade de armazenar água em momentos específicos. “Por mais que a Deso ofereça água tratada e de qualidade, as sujidades que se acumulam nos reservatórios, por falta de manutenção, podem contaminar a água com microrganismos prejudiciais à saúde humana”, afirmou o biólogo. Além disso, ele pontuou que os reservatórios devem ser limpos de forma regular a cada seis meses.
Segundo a funcionária pública Mariana Almeida, que reside em um condomínio na zona sul de Aracaju, os responsáveis pela limpeza e manutenção dos reservatórios sempre prestam contas do serviço com os moradores. “Como não fazemos essa limpeza, busco sempre entender como o condomínio está agindo. É de grande importância que os moradores cobrem dos responsáveis essa manutenção, não só para termos reservatório durante uma necessidade, mas como termos água cuidada e preservada com os parâmetros exigidos para o uso”, disse.
Fonte: Governo de SE
