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Educação Estadual inicia vivência em cultura de paz para profissionais do sistema de privação de liberdade

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A Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc) iniciou, desde a última quarta-feira, 25, a ‘Formação-Vivência’ com o tema “Caminhos que conduzem à Cultura de Paz nos Sistemas de Privação de Liberdade em Sergipe”. O curso tem como público-alvo os profissionais que atuam com a Educação de Jovens e Adultos nos Sistemas Prisional e Socioeducativo.

A Diretora do Departamento de Educação (DED), Ana Lúcia Lima, explica a importância da formação: “Dentro da Educação de Jovens e Adultos nós realizamos o atendimento ao sistema prisional e às unidades socioeducativas, onde nós temos adolescentes e todo esse trabalho com o comitê que atende justamente a essas pessoas. Então, estamos promovendo esse olhar mais humanizado para a educação porque o nosso papel é tanto a ressocialização quanto o trabalho visando à reintegração dessas pessoas que estão privadas de liberdade”.

Segundo o coordenador do Serviço de Educação de Jovens e Adultos (Seja), Ibernon Macena, o objetivo do evento é explorar as competências socioemocionais dos professores que trabalham nos sistemas socioeducativo e prisional. “A proposta é apresentar o trabalho de alguns palestrantes que atuam com o tema socioemocional voltado para homens, justamente para ampliar a visão sobre esse tema. O currículo de Sergipe também orienta que trabalhemos as competências socioemocionais, então a partir das nossas visitas às unidades prisionais surgiu a ideia de promover essa formação”, explicou.

No primeiro dia, os participantes tiveram a oportunidade de assistir à palestra sobre “Cultura de Paz e Comunicação Não-Violenta”, com o educador Leandro Uchoas. O momento foi conduzido a partir das nuances da construção da paz no mundo, com os eixos de educação compassiva, baseada em valores; ação não-violenta por meio do ativismo; e a gestão de conflitos, com a promoção de círculos de diálogos. Outros subtemas também foram abordados, a exemplo da masculinidade, machismo, atenção plena, paz interior e exterior etc.

“A cultura de paz é algo concreto em nossa vida; ou seja, é a oportunidade de produzir um ambiente de escuta, de entendimento; é a capacidade de administrar conflitos e melhorar as relações de  convivência. A partir daí chegamos ao entendimento de que conflito não é necessariamente uma coisa ruim. O que precisamos fazer é educar para que as pessoas saibam administrar os conflitos do seu cotidiano que vão surgir porque nós somos diferentes”, sintetizou Luciano Uchoas.

Lorena Karise Rocha de Moura é professora da etapa do Ensino Fundamental na Educação de Jovens e Adultos e atua no Complexo Penitenciário Antônio Jacinto Filho (Compajaf), conhecido como Presídio do Santa Maria. Ela marcou presença no evento com a intenção de aprender sobre o tema proposto para aplicar no seu exercício diário. “A educação em si não é fácil, e no sistema prisional eu aprendo mais do que ensino. A visão das pessoas é muito ruim, mas eles também têm o que oferecer. Quando estamos ali dentro vivendo o dia a dia me faz ter outra visão, por isso essa formação é de suma importância para mim”, comentou.

A programação continuou na quinta-feira, 26, com as oficinas de círculos de construção de paz conduzidas pelo educador Leandro Uchoas, Silvaneide Vieira, Jaqueline Lima, Maria das Dores e Ruth Rosendo; e de práticas meditativas e roda de diálogo, também com Leandro Uchoas e o apoio da equipe do Seja. já nesta sexta-feira, 27, o evento terá a contribuição da médica Ana Cecília Franco, com a palestra sobre Mindfulness e Autocuidado.

Fonte: Governo de Sergipe

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