A dura derrota para o Fluminense de Feira de Santana fora de casa, por 2 a 1, na tarde do último domingo, trouxe uma amarga realidade ao Sergipe. O time foi eliminado de forma precoce da Série D do Campeonato Brasileiro. Na semana que vem, enfrentará o Coruripe em casa apenas cumprindo tabela.
A equipe havia sido remontada para a disputa da competição. Conseguiu ótimo desempenho no setor ofensivo. Porém, os sucessivos erros na defesa comprometeram bastante.
– A gente fica triste, fica chateado, principalmente por conta do trabalho que vinha sendo desenvolvido. Independentemente do tempo curto de trabalho, a gente sabe que é complicado, um período muito pequeno para remontar e desenvolver um time. Houve uma melhora, houve muita disposição, mas em alguns jogos, as coisas não saem da maneira que a gente espera. Um clube como o Sergipe realmente não merecia uma realidade como essa. São coisas do futebol. Vamos trabalhar para conseguir uma despedida com dignidade em casa no próximo domingo – disse o volante e capitão Ramalho em entrevista para a Rádio Aperipê ao término da partida.
Conseguir o acesso para a Série C era a última esperança do Sergipe para ter um calendário mais extenso em 2020. Com o péssimo desempenho no Campeonato Sergipano, o Gipão não alcançou as vagas para as competições nacionais do ano que vem. E já começa a calcular os prejuízos.
Na semana que vem, termina o ano para o Sergipe, serão seis meses de inatividade. Em 2020, o Sergipe terá um calendário resumido a quatro meses. Disputará apenas o Campeonato Sergipano. Precisará ao menos chegar à final para garantir vagas para competições nacionais em 2021. As receitas também serão menores, pois não terá as cotas de participação nos torneios promovidos pela CBF.
A nova diretoria, que acabou de assumir, terá um grande desafio para equacionar as contas e conseguir montar um time competitivo. Atrair jogadores para um projeto de quatro meses será um outro problema.