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Estiagem reduz a produção de grãos e pode afetar produção de leite em Sergipe

ESTIAGEM

A produção de grãos em Sergipe terá uma redução de aproximadamente 50% em relação ao ano de 2017. Os principais motivos são a estiagem e a falta de chuva nos principais municípios produtores. O milho é o principal grão produzido no Estado.

A média de produção de grãos em Sergipe é de 7.200 quilos por hectare, podendo chegar a 12 mil quilos nos melhores áreas da propriedade. Sergipe tem uma área de 200 mil hectares e a produção esperada era de 800 mil toneladas.

Segundo a Federação de Agricultura e Pecuária de Sergipe (FAESE), os maiores produtores de grãos são: Carira, Simão Dias, Pinhão, Pedra Mole, Frei Paulo, Aparecida, Ribeirópolis, Lagarto, entre outros. O prejuízo da safra é equivalente ao valor R$ 78 milhões, além de R$ 204 milhões que deixarão de ser movimentados na economia do Estado, devido às estiagens ocorridas nesta Safra. A produção de leite também será afetada com a queda na produção de grãos.

“Em todo o estado as chuvas foram abaixo do esperado, mas para alguns municípios o impacto foi mais severo ao ponto de comprometer a produção. Várias lavouras, mesmo que chova bastante nos meses de julho e agosto, não terão viabilidade financeira para a colheita de grãos, sendo recomendada a colheita para ração animal, através de silagem”, afirmou o superintende do Sistema Faese/Senar, Ivan Sobral.

O milho representa a maior área de lavoura do Estado e maior valor bruto de produção. Ainda segundo a Faese, representa 33% de todas as operações de credito rural no estado, sendo 90% do custeio agrícola. São 3.500 operações com o valor total de R$ 145 milhões por ano.

Seguro

Buscando criar subsídios para os produtores, a Faese junto com técnicos ligados à cultura do milho, e assessores dos bancos está realizando visitas nas lavouras dos municípios afetados. O objetivo é sensibilizar os bancos a agilizar a liberação de áreas para produção de silagem, análise da cobertura do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e eventuais renegociações de dívidas pelo manual de crédito rural.

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