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Ex-motorista de Conselho Tutelar é preso por estupro de vulnerável e favorecimento à prostituição

Polícia

A Polícia Civil cumpriu um mandado de prisão preventiva contra um homem, de 50 anos, investigado por estupro de vulnerável e favorecimento à prostituição em Verdelândia, no Norte de Minas. Segundo a PC, ele trabalha como motorista da Prefeitura e na época das denúncias exercia o cargo no Conselho Tutelar. O município diz que apura o caso para adotar providências. 

As investigações começaram a cerca de três meses depois que o Conselho Tutelar recebeu uma denúncia e comunicou o caso à Polícia Civil.

“Ele saía com algumas adolescentes para bares, onde faziam uso de bebidas alcoólicas e, em seguida, as levava para motéis na cidade de Jaíba e Janaúba. As adolescentes recebiam pequenas quantidades em dinheiro ou presentes para terem relação sexual com o autor e outros homens”, diz a nota enviada pela PC.

Em entrevista ao G1, nesta sexta-feira (4), a delegada responsável pelo caso, Gessiane Cangussu, esclareceu que o suspeito buscava as vítimas em casa e os presentes mais comuns eram perfumes, roupas e maquiagem.

“São meninas muito carentes, inclusive as famílias são atendidas por serviços assistenciais, como Bolsa Família. As mães afirmam que sabiam que as filhas saíam com ele e com amigas, e retornavam tarde pra casa, mas não sabiam o que faziam. Se ficar apurado que tinham conhecimento do crime e não tomaram nenhuma providência, elas podem ser responsabilizadas”.

Até o momento, cinco vítimas com idades entre 12 a 14 anos já foram identificadas e ouvidas pela Polícia Civil. As investigações continuam e a polícia apura a participação de outras pessoas.

“É um crime que a sociedade inteira repudia e enoja as pessoas. O adulto está ali para zelar e proteger a dignidade sexual das crianças e adolescentes. No caso dele, era justamente uma pessoa conhecedora dos direitos, já que trabalhava no Conselho e tinha que ter essa consciência”, enfatiza a delegada.

O homem prestou depoimento na delegacia, negou os crimes e foi encaminhado ao presídio de Bocaiuva. Como o nome não foi divulgado, o G1 não conseguiu localizar a defesa dele. Se algum advogado se manifestar, essa reportagem poderá ser atualizada.

O que diz a Prefeitura

Em nota, a Prefeitura de Verdelândia disse que buscará informações junto às autoridades competentes com objetivo de “colher elementos necessários para adotar as providências cabíveis no âmbito administrativo”.

“Informa ainda que repudia a prática de qualquer ilícito no âmbito da gestão pública, sobretudo aqueles que dizem respeito a violação dos direitos das crianças e adolescentes do nosso Município”, diz a nota.

A Prefeitura também confirmou que o homem é servidor público efetivo.

 
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