Na manhã desta terça-feira, 28, foi deflagrada a segunda etapa da Operação Flashback, realizada em 11 estados, incluindo Sergipe, com o objetivo de desarticular a nova composição da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), que tem base em Mato Grosso do Sul, de onde saem as ordens de justiçamento para todo Brasil.
A operação foi coordenada nacionalmente pelo Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público de Alagoas, contando com o engajamento dos Gaecos dos MPs de Sergipe, Pernambuco, Ceará, Bahia, Paraíba, Piauí, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais.
Em Sergipe, foram expedidos 14 mandados de busca, apreensão e prisão pelo Juízo da Comarca de Carira. A operação envolveu 60 profissionais da área de Segurança Pública e as ações ocorreram em Aracaju e outros cinco municípios.
Ao todo, foram expedidos 216 mandados de busca, apreensão e prisão em 71 municípios. A região Nordeste é a que concentra o maior número de ações da operação, contabilizando sete estados e 179 mandados judiciais expeditos.
No estado, a operação conta com o apoio da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/SE), por meio da Coordenação Geral do Sistema de Inteligência de Segurança Pública em Sergipe (Cogesisp-SE); da Polícia Civil, por meio do Departamento de Narcóticos do Estado de Sergipe (Denarc) e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core); da Polícia Militar, por meio do Comando de Operações Especiais (COE), da Companhia Independente de Operações Policiais em Área de Caatinga e da Agência Central de Inteligência (ACI); e do Departamento do Sistema Prisional de Sergipe (Desipe).
Já em âmbito nacional, a operação contou com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Polícia Federal – através da Delegacia de Repressão a Entorpecentes – e Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC).
PCC
O PCC é uma facção criminosa que comanda rebeliões, assaltos, sequestros, assassinatos e narcotráfico no país, desde 1993. Com hierarquia própria, os integrantes da facção que estão fora dos presídios obedecem a ordens dos líderes, que estão no Sistema Prisional e financiam o crime organizado.
Com informações do Gaeco/MPSE