PUBLICIDADE

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
post
page

PUBLICIDADE

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
post
page
Publicidade

Geração de emprego em Sergipe pode melhorar com novas regras trabalhistas, diz deputado

REFORMA (2)

De janeiro a setembro, apenas em junho e em agosto o número de contratações superou o de demissões, em Sergipe. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o estado contratou cerca de 58 mil pessoas e demitiu mais de 65 mil. Os dados constam no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged.

A uma semana de as novas regras trabalhistas passarem a valer no país, o superintendente de pesquisa econômica do banco Itaú, Fernando Gonçalves, enxerga essa situação como um motivo para haver mudanças na legislação atual. Para o especialista, em momentos com alto índice de desemprego, países do mundo inteiro costumam reformar o sistema trabalhista para reverter a situação ruim. “A gente viu que países que fazem reforma trabalhista, em geral, a fazem em momentos em que a taxa de desemprego está muito próxima do nível mais alto. Acho que isso é natural. As pessoas enxergam uma possibilidade de redução de taxa de desemprego por uma maior flexibilização do mercado de trabalho. Por isso é que tende a ocorrer a reforma trabalhista em momentos em que a taxa de desemprego é elevada.”

A nova lei trabalhista deve entrar em vigor no dia 11 de novembro. Entre as mudanças propostas no texto, está o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical e a possibilidade de as férias dos funcionários serem divididas em até três vezes. Essas modificações, na avaliação do especialista, não ferem as normas já previstas na Constituição Federal. O deputado Federal Laercio Oliveira (SD-SE), se preocupa com a situação atual do estado. Porém, avaliando um cenário mais amplo, o parlamentar já vê uma retomada na empregabilidade e, segundo ele, as novas regras trabalhistas vão ajudar a melhorar ainda mais.

“Se a gente fizer uma conta nacionalmente, percebemos que desde março, a empregabilidade no Brasil mudou de patamar. Ela deixou de ser negativa. Então o que a gente percebe? A partir do dia 11(de novembro) a gente passa a ter outras modalidades de contratação inseridas no processo de modernização das relações do trabalho, e passaremos a viver em um ambiente de empregabilidade muito melhor.”

A previsão do governo é que, a partir da vigência da nova lei, cerca de seis milhões de empregos formais sejam criados em todo o país.

Reportagem, Marquezan Araújo

Publicidade
Publicidade