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Gilberto Gil lança álbum ao vivo em que faz festa junina com fé no repertório de Luiz Gonzaga

gilararascapa

Sem alarde e somente com um ou outro aviso prévio nas redes sociais, Gilberto Gil lançou álbum, São João em Araras – Ao vivo, nesta sexta-feira, em edição da Gegê Produções Artísticas.

Como o título já indica, trata-se de disco direcionado para o circuito das festas juninas que, antes da pandemia, agitavam o nordeste do Brasil e, por enquanto, estão sendo promovidas de forma virtual.

A gravação do álbum São João em Araras é inédita, mas tem origem em disco e show lançados por Gil há 11 anos.

Em junho de 2010, o cantor baiano apresentou Fé na festa, álbum feito em estúdio em que deu voz a então inédito repertório autoral de sotaque nordestino, povoado por xaxados, xotes e baiões voltados para o circuito de São João.

O disco motivou show captado em setembro daquele ano, sob direção do cineasta Andrucha Waddington, em apresentação do cantor no Retiro dos Artistas, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). O registro audiovisual do show deu origem ao álbum e DVD Fé na festa ao vivo (2010), lançado em dezembro.

Da mesma turnê, Gil extraiu a gravação ao vivo lançada neste ano de 2021 e feita em apresentação na cidade fluminense de Araras (RJ), com a participação da filha do artista, Preta Gil.

Preta entra em cena para cantar com o pai Eu só quero um xodó (Anastácia e Dominguinhos), xote lançado em 1973, em single, na voz do próprio Gil.

Em 16 músicas alinhadas ao longo de 18 faixas do álbum São João em Araras – Ao vivo (as conversas de Gil com Preta e com o sanfoneiro Mestrinho ocupam dois fonogramas do disco), o cantor segue com diversas alterações o roteiro básico do show perpetuado no DVD Fé na festa ao vivo.

Do repertório do álbum original de estúdio, permaneceram somente o xaxado Assim, sim (Gilberto Gil, 2010), a música-título Fé na festa (Gilberto Gil, 2010) e a recriação do baião Dança da moda (Luiz Gonzaga e Zé Dantas, 1950).

Em contrapartida, Gil reverbera novamente sucessos do repertório seminal do cantor, compositor e sanfoneiro pernambucano Luiz Gonzaga (1912 – 1989) – como o xaxado Óia eu aqui de novo (Antônio Barros, 1967), o baião Respeita Januário (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1950), O xote das meninas (Luiz Gonzaga e Zé Dantas), o baião Qui nem jiló (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1949), a toada Asa branca (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1947) e o tema junino Olha pro céu (Luiz Gonzaga e José Fernandes, 1951) – além do próprio hit Esperando na janela (Targino Gondim, Manuca Almeida e Raimundinho do Acordeom, 2000).

Enfim, quando se trata de fazer festa junina, Gilberto Gil põe fé sobretudo no cancioneiro de Luiz Gonzaga, eterno rei dos baiões, xotes e xaxados.

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