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Governo convoca população para auxiliar no combate a dengue em SE

Recipientes como garrafas e vasos devem ser guardados de boca para baixo, em local coberto / Foto: Arthuro Paganini

As temperaturas elevadas do início do ano somadas às típicas chuvas do período tornam o momento propício à proliferação da dengue. Como os pontos de acúmulo de água são favoráveis ao desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, é fundamental adotar práticas diárias de prevenção. Nesse sentido, o Governo de Sergipe e a Secretaria de Estado da Saúde (SES) apostam na conscientização, convocando a população a fazer sua parte no combate aos focos.

Com comportamento sazonal, a dengue tem seu período crítico em Sergipe nos meses de março a maio. Para fortalecer o engajamento da sociedade, o Ministério da Saúde vem promovendo a campanha ‘Dez minutos contra a dengue’. A ideia é mostrar como ações simples e rápidas podem ser um diferencial para evitar que o Aedes aegypti se reproduza. O Governo de Sergipe endossa a campanha, ressaltando quais posturas devem ser incorporadas ao cotidiano para colaborar com as ações contra a doença.

Entre as medidas recomendadas pelos governos federal e estadual estão vedar caixas d’água, colocar areia nos vasos de planta e amarrar os sacos de lixo. Limpar as calhas de casa, guardar pneus em locais cobertos e esvaziar garrafas pet, pratos e vasos são outras indicações. É necessário, ainda, evitar o acúmulo de sucata e entulho, além de receber bem os agentes de saúde e de endemias.

“Nós chamamos a população para trabalhar junto conosco, porque o poder público age, mas todos precisam ter sua parcela de contribuição. A gente convoca a todos: comunidades de bairro, associações de moradores, grupos em geral. É necessário observar as ações do agente durante a visita e as orientações passadas, para dar continuidade ao trabalho. O agente faz uma vez, em um dia específico, mas a gente precisa fazer prosseguir”, alerta a gerente do Núcleo de Endemias da SES, Sidney Sá.

Embora os governos estaduais e federal desenvolvam ações educativas e capacitações para profissionais de saúde, a contratação dos agentes e a execução do trabalho de visita ficam a cargo dos governos municipais. Atualmente, mais de 1.100 agentes de endemias fazem o trabalho de prevenção no estado, sem contar os agentes comunitários de saúde.

A aposentada Nivalda Damásio dos Santos, de 64 anos, faz questão de abrir as portas de sua casa para que os agentes façam o seu trabalho. Mais do que isso, ela é ativa no combate à dengue, zelando pela saúde de sua família e de seus vizinhos. “Sou muito cuidadosa, olho a lavanderia todos os dias. Também fico atenta a tampas de garrafa, copos descartáveis, pratos de planta… E, se eu vejo água parada na casa do vizinho, aviso. Há muitos anos, todo mundo na minha casa teve dengue, e desde então eu fiquei em alerta. Acho bom o governo falar sobre o assunto, é um incentivo para a gente cuidar. A gente tem que ser fiscal, não pode ser só o governo fazendo”, considera.

Prevenção

De acordo com Sidney Sá, o combate à dengue deve ser um trabalho contínuo. Para tanto, a SES orienta o mapeamento de regiões com alto índice de recusa na recepção dos agentes, desenvolvendo estratégias. “É importante organizar ações de educação em saúde nas escolas, igrejas e outras áreas de disseminação de informação. Não dá para fazer isso só no momento da explosão da doença. Não podemos deixar acontecer um caso para depois fazer. O trabalho de vigilância é preventivo”, destaca a gerente do Núcleo de Endemias.

A representante da SES também salienta que, em Sergipe, os locais que necessitam de maior observação são as lavanderias, já que muitas pessoas ainda mantém o hábito de guardar água em tanques. Ela aponta outros espaços que requerem atenção redobrada. “No fundo da geladeira, é importante observar a gaveta que acumula água. Também é preciso manter limpas as paredes de reservatórios, pois é nelas que os ovos do mosquito ficam colados. Daí eles viram larva e, depois, adultos. Também é interessante colocar uma tela, porque o perigo de um local aberto não é só por conta do mosquito. Pode cair um rato, uma barata, ou outros contaminantes”, ressalta.

O funcionário público aposentado Toscanini Brandão França, 75 anos, afirma que as medidas indicadas pelo Governo de Sergipe e pelo Ministério da Saúde já são adotadas em sua casa há muito tempo. “Como temos um jardim e uma área aberta, precisamos estar atentos diariamente a qualquer água parada. Nunca deixamos vasilhas ou garrafas destampadas. Temos uma caixa d’água para acumular água da chuva, mas sempre a mantemos fechada e vigiamos para evitar o surgimento de focos. Também temos um cachorro, e o pote de água dele é trocado diariamente. Meus filhos e minha esposa também estão atentos e observam esses detalhes. Entendemos que é uma questão de saúde pública e temos certeza de que, se cada um fizer a sua parte, teremos um avanço no combate à proliferação do mosquito”, defende.

Fonte: Governo de SE

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