Na última segunda-feira (24), a vazão da Hidrelétrica de Xingó foi ampliada para 4 mil metros cúbicos por segundo, conforme anunciado pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), em 11 de janeiro, através de uma carta circular.
Segundo a Chesf, a operação é necessária mediante condição de cheia declarada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em articulação com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), provocada pelas fortes chuvas ocorridas em Minas Gerais.
A companhia informou que esse o maior nível de água em seu curso natural dos últimos 13 anos, no trecho que atravessa o Nordeste. A expectativa é que o rio permaneça nesse patamar até o próximo dia 01, quando haverá nova divulgação.
Em Sergipe, o município de Telha foi um dos que registrou transtornos com os alagamentos provocados pelo aumento da vazão do Rio São Francisco.
Um representante da prefeitura informou, nesta segunda, que a gestão municipal está estudando formas de liberar recursos para os donos de cerca de 28 bares da região, que precisaram ser fechados. Além disso, algumas famílias também precisaram ser retiradas de suas casas.
A Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) disse que está monitorando a situação da cheia, já que o impacto pode prejudicar o abastecimento de água.
Fonte: G1 SE
