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Homem que trabalhava em presídio comercializava munições para organização criminosa, diz polícia

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 O Centro de Operações Policiais Especiais (COPE), da Polícia Civil de Sergipe, recebeu a imprensa para detalhar a operação realizada , que acabou na prisão de seis pessoas e na morte de outras três, durante o cumprimento de 15 mandados de prisão.

A ação tinha como objetivo desarticular uma organização criminosa responsável pela prática de diversos crimes, como homicídios, tráfico de drogas e de armas de fogo no Bairro Santa Maria, localizado na Zona Sul de Aracaju (SE). Um dos presos trabalhava em um presídio da capital.

“O agente trabalhava no Complexo Penitenciário Advogado Antônio Jacinto Filho (Compajaf) e estava de licença médica, mas comercializava as munições para o grupo. Na casa dele encontramos armas e munições”, disse o delegado do COPE, Hugo Leonardo.

O delegado informou que a operação envolveu 60 policiais de várias divisões da PC e aconteceu de forma simultânea no Bairro Santa Maria, na capital, e no Povoado Betume, no município de Neópolis, onde morava um dos suspeitos, que acabou morrendo no confronto com a polícia. Em Aracaju, outros dois suspeitos também morrem da mesma forma.

“O líder passava a semana no interior, onde estava escondido, e no fim de semana vinha fazer as cobranças e dizia quem deveria ser morto. Ele também falava como deveria ser feita a divisão da droga e quem revenderia”, explica.

Ainda segunda a PC, a operação foi resultado de quatro meses de investigação, iniciada com uma disputa das gangues para dominar o tráfico de drogas na Região do Bairro Santa Maria. No mês de novembro do ano passado, nove pessoas foram presas, outras três morreram em confronto e foram deitas a apreensões de armas de fogo, drogas e veículos. “Na primeira operação conseguimos provas contra o grupo preso nesta quinta-feira”, assegura.

Por nota, o Sindicato dos Agentes Prisionais e Servidores da Sejuc (Sindpen) informou que o homem indicado pela polícia como agente prisional não faz parte do quadro de servidores. Ainda segundo o sindicato, o suspeito é funcionário da Empresa Reviver, terceirizada que atua na administração de três unidades prisionais do Estado.

Material apreendido

Durante a operação, a polícia apreendeu drogas, celulares, munição, seis armas de fogo, entre elas uma pistola 380, dois revólveres calibre 38, além de escopetas de fabricação caseira. Segundo a polícia, elas eram fabricadas por dois suspeitos, presos na operação, e eram utilizadas na prática dos crimes.

“Um serralheiro e um soldador, presos nesta operação, eram os responsáveis pela fabricação e manutenção das armas, cada uma no valor de R$ 150. Eram pessoas que tinham suas profissões, mas resolveram entrar no mundo do crime”, disse o delegado.

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