O Acolhimento com Classificação de Risco é a forma adotada atualmente pelo Hospital Universitário de Lagarto (HUL-UFS) para classificar o usuário que procura a unidade hospitalar de acordo com o Protocolo de Manchester – que utiliza um sistema de cores para organizar o atendimento, considerando os sintomas apresentados pelos pacientes.
O Acolhimento com Classificação de Risco prevê o atendimento de todos, mas seguindo uma ordem de prioridade relacionada à gravidade de cada caso. Quem mais precisa, os casos mais urgentes são atendidos primeiro. Os casos mais leves ou menos graves, em seguida.
A iniciativa do HUL – que é um hospital porta aberta de Urgência e Emergência – é preconizada pelo Ministério da Saúde, através da Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS (HumanizaSUS), sendo atualmente adotada em hospitais públicos de urgência e emergência de todo o país.
CLASSIFICAÇÃO – Aos usuários com condição de saúde mais grave é atribuída a cor vermelha (EMERGÊNCIA); os casos muito urgentes recebem a cor laranja (MUITO URGENTE); os casos urgentes, a cor amarela (URGENTE); já aqueles que recebem a cor verde (POUCO URGENTE) e azul (NÃO URGENTE) são casos de menor gravidade, pouco ou não urgentes. A classificação é feita a partir das queixas, sinais vitais, oxigenação, nível de dor, glicemia entre outros sintomas.
Os usuários classificados com a cor vermelha precisam de atendimento imediato; os classificados como laranja precisam de atendimento urgente; aqueles classificados como amarelo precisam de atendimento, mas podem esperar; os classificados como verde exigem atendimento médico, que pode ser feito também nas Unidades Básicas de Saúde (UBS); e para os classificados como azuis usa-se a ordem de chegada ou podem ser direcionados a UBS.
“Os casos mais graves têm atendimento de imediato, ou têm um tempo de espera muito pequeno por ter prioridade no atendimento; e os casos menos graves têm um tempo de espera maior, mas na certeza de que todos serão acolhidos, classificados e atendidos”, observa Luana Dantas, chefe do Centro Cirúrgico do HUL, ao chamar a atenção para a importância da classificação de risco. “Para que possamos ter um atendimento organizado, qualificado e principalmente humanizado, onde os usuários que procuram o HUL sejam acolhidos e classificados de acordo com o grau de complexidade de sinais e sintomas”, ressalta.
Fonte: Ascom