No estado de Sergipe, dois hospitais universitários vinculados à Universidade Federal de Sergipe, garantiram mais R$ 6,27 milhões para reforçar os atendimentos à população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS). Desse total, são R$ 4,27 milhões para custeio do Hospital Universitário de Sergipe e o Hospital Universitário de Lagarto. Os recursos foram liberados através do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF). No total, o Ministério da Saúde investe, agora, R$ 220,85 milhões em 48 Hospitais Universitários Federais de 22 estados brasileiros e o Distrito Federal.
Para a unidade universitária de Lagarto serão enviados R$ 2 milhões para custeio do hospital, e mais R$ 2 milhões para conclusão de obras e ampliação.
MAIS FUNCIONÁRIOS
Desde maio, por determinação do Conselho Regional de Medicina de Sergipe (Cremese), parte das atividades do hospital foi interrompida em razão da falta de profissionais de saúde – o atendimento ficou restrito a quatro dias por semana. A fim de solucionar o impasse, O Reitor da UFS, Ângelo Antoniolli esteve há um mês com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, acompanhado do líder do Congresso André Moura e solicitou a liberação de crédito suplementar para contratar 75 servidores temporários, em caráter de urgência.
Nesta terça-feira (24), o pedido foi acatado e de acordo com o superintendente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Valter Santana, responsável pela administração do hospital-escola, já na próxima semana serão convocados 40 médicos, 10 enfermeiros e 25 técnicos de enfermagem, eles irão se apresentar no RH e assim que finalizado o processo de contratação, eles iniciarão os atendimentos. “Com esse reforço na equipe, o número de procedimentos aumentará consideravelmente. Hoje atendemos uma região com algo entre 250 mil e 300 mil pessoas. Temos duas salas cirúrgicas em funcionamento e pretendemos dobrar esse número”, explicou o superintendente.
A chegada de mais profissionais permitirá ainda expandir para 12 mil o número de consultas médicas mensais – hoje são quatro mil. De igual forma, atualmente são realizadas cerca de cem cirurgias por mês, a meta é aumentar para mil procedimentos mensais. De acordo com Valter Santana, com o crédito suplementar, a emergência funcionará normalmente e não haverá descontinuidade no atendimento ambulatorial.