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Influenza e tosse: Afinal, qual o melhor tratamento?

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O crescente número de casos de Influenza tem chamado atenção nos últimos meses do ano, o temporal que acometeu a cidade nas últimas semanas tem causado certa confusão na população, afinal é gripe ou resfriado?! É de suma importância conseguir diferenciar do que se trata, por isso que, ao procurar ajuda do médico ou profissional farmacêutico é importante relatar todos os sintomas.

A depender do estado imunológico do paciente, os sintomas de gripe e resfriado costumam apresentar diferenças, por exemplo, os sintomas de gripe costumam deixar o paciente em um estado de mal estar geral, associado a febre alta, dores musculares, dor de garganta, tosse e calafrios. Já no resfriado, o sintoma mais abundante é a congestão nasal, associada a coriza e um leve incomodo na garganta.

Nesta nova onda de influenza, um dos sintomas mais relatados pelos pacientes é a tosse seca, situação essa que também causa certa confusão, isso porque, com o crescente aumento nos casos de COVID-19, o paciente que não é testado não consegue diferenciar se é gripe, COVID ou resfriado. É importante sempre procurar ajuda de um profissional capacitado, visando evitar problemas maiores como por exemplo quadros de pneumonia.
É muito comum que o paciente faça o uso de determinado medicamento, e no final das contas diga que ele não “serviu”, todavia existem inúmeros fatores que fazem com que a medicação não apresente o efeito esperado, o primeiro deles, é a indicação incorreta.

Se o paciente chega e relata estar com tosse seca, certamente o uso de um expectorante não trará efeito algum, e é muito comum o uso indiscriminado de expectorantes em quadros de tosse seca. É importante conseguir diferenciar quando o problema é no trato respiratório inferior ou superior para escolher o melhor tratamento, seja com substancias que controlam a tosse, ou até mesmo com expectorantes.

Um outro fator para tratamentos sem resposta é a forma que o paciente faz o uso da medicação, ela precisa ser administrada corretamente, e respeitar sempre os intervalos para administração, por exemplo, quando prescrito de 8 em 8 horas, ele deve ser tomado pontualmente de 8 em horas.

Um outro fator de extrema importância é o estado imunologico do paciente, para se recuperar, o paciente precisa estar hidratado e imunocompetente. Isso quer dizer que as vezes o paciente está tão debilitado que muitas das vezes o sistema não consegue dar aquela “forcinha” pra resolver o problema. Por isso é importante estar sempre atento quanto a suplementação de vitaminas e minerais, principalmente idosos e crianças, que se enquadram nos grupos de risco.

Sempre que buscar ajuda, procure um profissional de saúde, o farmacêutico é um profissional de fácil acesso, sendo que com uma simples conversa ele pode identificar sinais e sintomas de risco, podendo ainda, de acordo com a gravidade dos sintomas, fazer o encaminhamento para o atendimento médico.

O farmacêutico, por meio de perguntas sobre o histórico da doença do paciente, consegue identificar qual o melhor tratamento, como por exemplo, o paciente pode necessitar de um mucolítico, como por exemplo a acetilcisteína ou a bromexina, pode ser necessário o uso de um antitussígeno como por exemplo a dropropizina, ou ainda de um expectorante como é o caso do ambroxol, por exemplo.
Para o manejo de sintomas leves, o tratamento costuma ter resultados com o uso de anti-inflamatórios, como por exemplo, ibuprofeno, cetoprofeno, nimesulida, associado ao uso de pastilhas a base de benzidamina.

Todavia, é preciso entender que cada paciente é um caso particular, e o paciente não deve se automedicar. Os sinais são importantes no momento da tomada de decisão sobre qual é a melhor opção para cada quadro clínico.
É importante ressaltar a importância da testagem para COVID-19, devido ao acentuado aumento no número de casos positivos.

Jaíne da Conceição Santos
CRF 2678

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