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Irmã Dulce viveu seis meses em Sergipe e será a primeira brasileira a se tornar santa

Irmã Dulce 2

No dia 13 de outubro, Irmã Dulce será a primeira mulher nascida no Brasil a se tornar santa. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (1) em uma coletiva de imprensa que ocorreu simultaneamente em Roma, no Vaticano, e no Santuário Bem-Aventurada Dulce dos Pobres, no Largo de Roma em Salvador.

Participaram da coletiva desta segunda, O arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger e a Superintendente de Obras Irmã Dulce, Maria Rita Pontes. O arcebispo detalhou que a beata levará o nome de Santa Dulce dos Pobres e seu dia será comemorado em 13 de agosto.

O arcebispo detalhou que a beata levará o nome de Santa Dulce dos Pobres e seu dia será comemorado em 13 de agosto.

Apesar de ser reconhecida como o Anjo Bom da Bahia, Maria Rita de Souza Brito, conhecida popularmente, Irmã Dulce, viveu em Sergipe, no ano de 1933, por cerca de seis meses, onde iniciou sua vocação religiosa no Convento de São Francisco, em São Cristóvão, através da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. Atualmente, no local, há um memorial em homenagem a futura santa.

Esta será a terceira canonização mais rápida da história (27 anos depois de seu falecimento), atrás apenas da santificação de Madre Tereza de Calcutá (19 anos após seu falecimento) e do Papa João Paulo II (9 anos após sua morte).

Nascida em 26 de maio em Salvador, aos 13 anos a beata já trazia mendigos e doentes para sua casa, transformando-a em um centro de atendimento. Por conta disso, a residência da família ficou conhecida como “Portaria de São Francisco”, ou seja, devido ao grande número de pessoas carentes atendidas.

Irmã Dulce, ainda criança, à esquerda da foto, com a família (foto: Reprodução/Site da Osid)

Depois de passar por Sergipe, em 1933, onde recebeu o habito e adotou o nome de Irmã Dulce, voltou para Salvador em 1935 e prestou assistência à comunidade de Alagados, um conjunto de casas de palafitas no bairro de Itagipe. Nessa mesma região, a beata também cuidava dos operários, que eram numerosos na região, criou um posto médico e fundou a União dos Operária de São Francisco, primeira organização operária do estado.

Na localidade de Ilha do Rato, na capital baiana, Irmã Dulce invadiu cinco casas com o intuito de atender aos doentes. Expulsa, ela peregrinou durante uma década levando consigo as pessoas que atendia. Em 1949, com autorização de sua superiora, Irmã Dulce ocupou um galinheiro, ao lado do Convento Santo Antônio, para atender 70 doentes.

Dez anos depois, é oficialmente instalado a Associação Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) e no ano seguinte, em 1960, é inaugurado o Albergue Santo Antônio. A Osid é atualmente um dos maiores complexos de saúde com atendimento gratuito do país, com de 3,5 milhões de atendimento ambulatoriais por ano a usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Nos últimos 25 anos foram realizados cerca de 60 milhões de atendimentos ambulatoriais e 280 mil cirurgias.

No dia 13 de março de 1992, aos 77 anos, Irmão Dulce faleceu no Convento Santo Antônio, em Salvador.

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