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Irresponsável e fora da realidade: parlamentares de Sergipe reagem ao pronunciamento de Bolsonaro

Bancada sergipana deve continuar aportando recursos para a obra nos próximos dias

Na noite da última terça-feira, 24, o presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem partido), utilizou a Rede Nacional de Rádio e Televisão para fazer um pronunciamento sobre o novo coronavírus (COVID-19) no Brasil. Na ocasião, Bolsonaro buscou tranquilizar a população e, na contramão do que determina os órgãos de saúde, ele defendeu a volta da normalidade nas cidades brasileiras.

O ato gerou diversas críticas e panelaços por todo o Brasil, tanto é que foi classificado por alguns comunicadores nacionais como um suicídio político. Aliado a esta reação, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, autoproclamado de direita, rompeu com o presidente Bolsonaro. “Não tem mais diálogo com esse homem”, disse.

No Câmara dos Deputados, o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou que a população deveria seguir o que diz o Ministério da Saúde e chamou o presidente de “equivocado”. Já os integrantes da bancada sergipana no Congresso Nacional também reagiram as declarações de Bolsonaro. 

Reações da bancada sergipana no Congresso Nacional:

Tudo passa – Também lagartense, o deputado federal Fábio Reis (MDB), coordenador da bancada sergipana no Congresso Nacional, retweetou um post do presidente nacional do MDB, deputado Baleia Rossi, no qual o mesmo pede a população para seguir as orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde. A postagem também elogia a imprensa e encerra afirmando: “Tudo passa. Tudo mesmo.” 

Precisamos de união – O deputado federal lagartense Gustinho Ribeiro (SD) se disse estarrecido com a fala do presidente, por entender que ele instigou a população a descumprir as orientações dos órgãos de saúde. “É como se jogássemos fora tudo que fizemos até aqui no combate ao coronavírus. Este não é o momento para politizarmos um tema como esse. As vidas das pessoas estão em risco. […] Precisamos de união, para atravessar essa tempestade. Radicalizar, e arriscar-se em aventuras em meio a uma pandemia pode ser muito perigoso e custará milhares de vidas”, twittou o deputado.

Irresponsável – Outro lagartense a se pronunciar foi o senador Rogério Carvalho (PT). Ele classificou o pronunciamento do presidente Bolsonaro como irresponsável. “Nega a ciência, nega recomendações da OMS. GRAVÍSSIMA fala que deixa uma Nação em ALERTA! A reação popular não poderia ser outra: Panelaço em todo Brasil!”, disse o senador.

Fora da realidade – foi assim que o senador Alessandro Vieira (CIDADANIA) classificou o posicionamento do presidente. “Estamos enfrentando a maior crise dos últimos 100 anos. O mundo inteiro reconhece isso e adota providências. Só uma pequena bolha prefere permanecer alheia à realidade. Infelizmente, é lá que vive o presidente @jairbolsonaro. Até o ídolo Trump entendeu, mas o Jair não. Lamentável”, colocou Vieira.

Quem está certo? – Essa foi a dúvida colocada pelo deputado federal Fábio Henrique (PDT). “Fica uma pergunta no ar, devemos acreditar no Ministro Mandetta e no mundo que pedem para ficarmos em casa, ou no @jairbolsonaro que diz na TV para voltarmos ao trabalho, aulas nas escolas etc. com a palavra o Ministro Luís Henrique Mandetta.”

Ministro desmoralizado – Para o deputado federal Fábio Mitidieri, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, foi desmoralizado em rede nacional pelo presidente. “Enquanto ele pede para ficarmos em quarentena, o PR reafirma que é apenas uma gripezinha, que devemos retornar a vida normal e que tudo é histeria da imprensa! […] Entendo perfeitamente que teremos uma recessão jamais vista no mundo, mas isso não pode estar à frente das vidas humanas”, pontuou o deputado.

Silêncio – Não se pronunciaram sobre o assunto o deputado federal Valdevan Noventa (PSC) e Laércio Oliveira, além da senadora Maria do Carmo (DEM). Entretanto, vale ressaltar que o primeiro defendeu, no último dia 16 de março, o aporte financeiro para a saúde nos municípios, a fim de que estes pudessem melhorar o combate a pandemia do Covid-19.

 

 

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