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Laíla, diretor de carnaval, morre de COVID-19

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O diretor de carnaval Luiz Fernando Ribeiro do Carmo, conhecido como Laíla, morreu nesta sexta-feira (18) aos 78 anos vítima de Covid-19 . A informação foi confirmada pela escola de samba Beija-Flor.

“Laíla deixa uma legião de admiradores que o viram revolucionar o espetáculo da Marquês de Sapucaí ao longo de mais de 50 anos de trabalho”, diz a nota da Beija-Flor.

Ele estava internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Israelita Albert Sabin, na Tijuca, Zona Norte do Rio. Laíla teve uma parada cardíaca por volta das 11h30 desta sexta-feira.

Em março deste ano, Laíla postou uma foto recebendo a primeira dose da vacina contra a Covid em uma rede social.

Segundo os epidemiologistas, nenhuma vacina é 100% eficaz, mas as chances de uma pessoa vacinada ser infectada pelo vírus é muito menor do que a de quem não foi vacinado.

A proteção máxima só é alcançada quando grande parte da população está imunizada e o vírus para de circular.

Referência do carnaval

Laíla estava no carnaval há mais de 50 anos. Teve passagens pela Beija-Flor, Salgueiro, Vila Isabel, União da Ilha e Unidos da Tijuca.

Na década de 1970, ele começou na Salgueiro, mais ou menos na mesma época em que despontavam por lá Joãosinho Trinta, Rosa Magalhães, Maria Augusta, Lícia Lacerda e Arlindo Rodrigues.

Na Beija-Flor, Laíla passou quase três décadas, em três passagens diferentes. A escola afirmou, após sua morte, que ele era conhecido por sua genialidade e personalidade forte.

“A morte de Laíla coloca em luto oficial, por tempo indeterminado, toda a família Beija-Flor”, informou a agremiação.

Ele era conhecido pela disciplina que comandava a harmonia das escolas por onde passou. A última escola em que atuou no Rio de Janeiro foi a União da Ilha, em 2020.

A harmonia de uma escola de samba “representa o canto da escola com a bateria e o time de canto na avenida”, segundo Fernando Amaral Rosa.

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