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Lavanderias são os principais pontos de criadouros de Dengue

Lavanderia

A lavanderia é o reservatório de água que lidera a incidência de criadouros do mosquito, segundo atesta o coordenador da força-tarefa de combate à dengue, Edvaldo Pereira Maciel. Em muitos imóveis a situação chega a ser crítica e aí é preciso que o agente de endemias assuma a tarefa de higienizá-la, adotar o tratamento químico e orientar sobre a manutenção da limpeza da peça. Na sequência estão as caixas d’água, como destacou o coordenador, acrescentado que diariamente são visitados entre 1.400 e 1.500 domicílios, ficando para cada agente de endemias uma média de 30 a 35 imóveis.

O tratamento químico é a base de larvicida, que é aplicado na quantidade equivalente ao volume de água existente no reservatório. Para isso, os agentes andam com o produto e uma medida para evitar erros na aplicação. “É importante frisar que a função da brigada é desenvolver um trabalho educativo, de consciência da população em relação às endemias. E é isso que fazemos após a abordagem ao proprietário do imóvel. No entanto, vamos mais além neste momento, atuando também na interrupção do ciclo do aedes, tanto para eliminar as larvas, como para orientar como se fazer”, disse Edvaldo Maciel.

Nos domicílios

Uma constatação preocupante da força-tarefa, segundo o coordenador, é que os focos do mosquito Aedes Aegypti estão dentro dos imóveis. “Terrenos baldios apresentam uma baixa incidência em relação à situação dos domicílios e isso nos preocupa porque significa dizer que o cidadão está deixando de fazer o seu papel, provavelmente por falta de informação”, declarou.

A moradora do povoado Mania de Cima, Joana Vital, 80 anos, acha importante o trabalho dos agentes. “Já tive dengue uma vez, e procuro evitar criadouros em casa”, garantiu. Na oportunidade, os agentes fizeram algumas observações e orientaram a família sobre como higienizar os reservatórios de água, e mantê-los sem a ameaça do mosquito.

Já na casa de Laiane Thiara dos Santos Silva, 25 anos, os agentes encontraram tudo dentro do que é esperado. Há um ano e meio ela teve chikungunya e o esposo, dengue. A sua experiência pessoal foi tão traumática e desde então, não descuidou do Aedes Aegypti.

“Eu tenho um tonel de água que fica o tempo todo tampado e vedado com um plástico, enquanto a lavanderia é lavada a cada três dias”, disse Laiane, lembrando que quando adoeceu precisou ir para o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) de cadeira de rodas, porque não sentia as pernas. Até hoje, segundo ela, sofre sequelas da chikungunya.

Fonte: ASN

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