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PM encerra live com Dedé Brasil e Antônio O Clone

Dedé Brasil:

No último domingo, 11, os artistas Dedé Brasil e Antônio O Clone promoveram uma live com as bandas: Alma Gêmea, Tais Nogueira, Marcos Giva, Sandro Reis, Forró Maior, Bia Brasil, Paula Brasil, William Lima e Matias Santos. O evento, iniciado às 13h, foi realizado em um restaurante situado na cidade de Itabaiana e acabou após a intervenção da Polícia Militar, que trabalhava para fazer cumprir o toque de recolher.

Foto divulgada pelo cantor Antônio O Clone

Após a intervenção, o cantor Antônio O Clone anunciou o fim do evento ressaltando que estavam seguindo todos os protocolos sanitários. “A gente não pode trabalhar, não pode tocar, não pode fazer uma live que tem cinco, seis ou sete pessoas trabalhando. Todo mundo com álcool em gel e tem mais álcool do que água, todos de máscara, mas infelizmente não podemos continuar”, lamentou.

Já o artista Dedé Brasil fez um desabafo e um apelo voltado ao governador Belivaldo Chagas. Na ocasião, ele disse concordar com a impossibilidade da realização de shows, mas lembrou que: “O músico está passando fome e quem está matando a fome dos músicos somos nós, músicos, que estamos correndo atrás, enquanto meu amigo Belivaldo não arranja uma solução para nos ajudar.”

Dedé Brasil: Estamos sendo impedidos de dar comida aos nossos amigos

Ele destacou que a live e eventos do tipo são realizados com a ajuda de amigos e parceiros. “Belivaldo, pelo menos, permita que o músico sergipano faça live para pedir comida para o povo, para levarmos comida para dentro de nossas casas, porque somos pais de família e tem muita gente passando necessidade”, apelou o artista Dedé Brasil.

E completou: “Com essa live, nós estamos entrando nas casas e pedindo comida para o povo, porque o poder público ainda não nos deu e agora estamos sendo impedidos de dar comida aos nossos amigos. É assim que estamos nos sentindo. Então peça a Polícia Militar que seja um pouco mais sensata, que quando as pessoas trabalhando em live, que deixe fazer live, porque eles estão apenas queremos matar a fome do povo. Eles só querem ajudar, seja sensato, o senhor é ser humano, tem seu salário, mas nós não temos”.

O que diz a PM

Segundo o tenente-coronel Fábio Machado, do 3° Batalhão de Polícia Militar (3°BPM), a live foi interrompida, porque o estabelecimento somente possuía autorização para funcionar aos finais de semana como fornecedor de alimentos via delivery.

“Por esse motivo, a equipe da PM ao chegar ao local determinou o encerramento imediato do evento, o que foi atendida prontamente pelo organizador. Pelo decreto governamental em vigor, qualquer evento cultural de qualquer natureza necessita de comunicação e prévia autorização da Secretaria de Estado da Saúde”, disse Machado.

Já o governador do Estado, Belivaldo Chagas, deve comentar o assunto na próxima reunião do Comitê Técnico Científico e de Atividades Especiais, prevista para ocorrer na próxima quarta-feira, 15. Na oportunidade, ele anunciará novas medidas de enfrentamento à covid-19, que podem ser mais rígidas ou mais flexíveis.

 

 

 

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