PUBLICIDADE

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
post
page

PUBLICIDADE

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
post
page
Publicidade

Maioria (Do Povo) Condena Golpe Supremo

lula-stf

A coisa anda tão feia que nem dá para saber se a Insegurança Jurídica é pior que sua filha bastarda, a assustadora, violenta e mortal Insegurança Pública. Sob pressão total da opinião pública – que cobra punição exemplar a bandidos de toda espécie e combate pesado à corrupção -, o Supremo Tribunal Federal está na berlinda.

Ontem, só faltou a suprema presidente Cármen Lúcia jurar que não vai colocar na pauta da Corte uma rediscussão sobre a execução da pena com prisão após decisão colegiada em segunda instância judicial. O STF está rachadíssimo sobre o assunto que mexe com a eventual prisão de Lula. Os defensores do companheiro $talinácio prometem fazer o diabo para seu líder não terminar na cadeia, ficando impedido judicialmente de disputar a eleição presidencial de 2018.

A coisa está doida. No STF, tudo pode acontecer. Ontem, até o “libertador” Gilmar Mendes se viu obrigado a negar um pedido de habeas corpus coletivo para soltar todas as pessoas condenadas em segunda instância. Gilmar proclamou o óbvio ululante: “Vê-se que a pretensão dos impetrantes, assim genérica, é, em si mesma, jurídica e faticamente impossível, não podendo ser acolhida, haja vista a necessária análise da questão em cada caso concreto”.

O mesmo Gilmar, no entanto, gerou mais uma polêmica. Monocraticamente, o supremo magistrado mandou jogar fora todos os cinco meses de trabalho do juiz Marcelo Brettas no processo da Operação Ponto Final. Gilmar mandou refazer todas as audiências do caso que investiga o pagamento de propinas por empresários de ônibus a políticos do Rio de Janeiro. Para a turma do Barata, que Gilmar mandou libertar, tem magistrado que é o maior barato…

Gilmar é o mesmo que deseja rever a posição do Supremo sobre o início de cumprimento da pena de prisão, mesmo após condenação por colegiado em segunda instância de recursos. Se fosse colocado em votação hoje, seis dos onze ministros do STF tenderiam a reformar a decisão, voltando a valer a regra de prisão apenas após todo o trânsito em julgado (de todos os infindáveis recursos) do processo judicial. Assim manda nossa Constituição-vilã de 1988…

A corrupção é tão infernal no Brasil que agora gera dor de cabeça até para o Papa Francisco, no Vaticano. Um bispo católico, quatro padres e outros corruptos infiéis foram presos, em três cidades de Goiás. Todos foram acusados de organização criminosa, apropriação indébita e falsidade ideológica, por desviar R$ 2,5 milhões a R$ 3 milhões de reais em dízimos da Diocese de Formosa. O grupo comprou carros de luxo, uma fazenda e uma lotérica com a grana da corrupção. Todos foram denunciados por fiéis ao Ministério Público.

O promotor Douglas Chegury detonou: “É inusitado. A Igreja é mais uma vítima desde esquema. Foram pessoas que por circunstância representavam a Igreja, as pessoas tinham fé nelas, e eles traíram esses fieis, traíram a Igreja e seus juramentos. Nós estamos compartilhando todas as informações com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)”.

O caso chama a atenção para uma solução que pode ser adotada para minimizar a corrupção no Brasil. Tudo aconteceu por falta de Transparência. Este é o remédio, junto com a Educação, contra a maioria dos males da roubalheira. Transparência em tudo, sobretudo nas contas públicas ou em qualquer negócio. Os fiéis de Formosa cumpriram seu papel cidadão. Se todos fizerem o mesmo, o Brasil muda, rapidinho, para a melhor.

Fonte PostNews

Publicidade
Publicidade