Os representantes de sindicatos de servidores foram à assembleia e questionaram o projeto, que tem a mesma proposta do ano passado. Para receber a segunda parcela do décimo de forma integral, os servidores terão que fazer um empréstimo. Caso contrário, vão receber parcelado.
Votaram a favor os deputados Francisco Gualberto (PT), Adelson Barreto (PR), Augusto Bezerra (PHS), Garibalde Mendonça (PMDB), Gustinho Ribeiro (PRP), Jairo de Glória (PRB), Jeferson Andrade (PSD), Luiz Mitidieri (PSD), Róbson Viana (PEN) e Venâncio Fonseca (PP); ficaram contra Georgeo Passos (PTC), Luciano Pimentel (PSB), Moritos Mattos (PROS), Vanderbal Marinho (PTC), Gilmar Carvalho (sem partido), Paulinho Filho (sem partido), Maria Mendonça (PP) e Ana Lúcia (PT). Estavam ausentes os deputados Goretti Reis (PMDB), Sílvia Fontes (PDT) e Capitão Samuel (PSL). O deputado Antônio dos Santos (PSC) também não votou, mas manifestou nas comissões sua posição contrária ao projeto.
“O Governo tomou esta medida em 2015, repetiu em 2016 e segue fazendo o mesmo agora. A receita desse ano é maior que a do ano passado, segundo os dados da Fazenda. Recentemente, esta Casa, depois de um grande debate, após a extinção do Funprev, pelo menos em 2017, os servidores não teriam nenhuma surpresa negativa e agora os aposentados só vão receber dia 14. Existem decisões da Justiça do Trabalho proibindo este tipo de medida e aplicando multas. O próprio governador diz na mensagem que isto é um parcelamento do 13º salário”, pontuou o líder da oposição, deputado Georgeo Passos (PTC).
“Não queremos acreditar que alguém aqui quisesse a seguinte manchete nos jornais de amanhã: ‘Estado de Sergipe não paga 13º aos servidores’. Eu não acredito que alguém esteja em busca dessa manchete. Prefiro acreditar na discordância sobre a forma de pagamento, pois é o papel que cumpre a oposição”, analisou o deputado petista e líder do governo, Francisco Gualberto (PT).
Fonte: G1