Uma moradora do povoado Olhos D’água, na zona rural de Lagarto, foi mais uma vítima dos golpes que têm sido aplicados através do aplicativo de vendas OLX. É que ela pagou R$ 5.400,00 a uma dupla de tobienses por uma motocicleta Honda CG 160 Fan e, na última segunda-feira, 31, descobriu junto aos policiais do 7° Batalhão de Polícia Militar que o veículo possuía restrição de roubo e furto.
Segundo o 7°BPM, a vítima contou que escolheu a motocicleta através da OLX, onde foi informado por um cidadão de Tobias Barreto que nunca se identificou que a mesma estava com o licenciamento atrasado desde 2018 e com uma alienação fiduciária junto ao Banco Honda S/A, o que a fez aceitar pagar a quantia R$ 5.400,00 em espécie pelo bem.
Contudo, devido a situação irregular do veículo, o vendedor disse que, no ato da compra, apenas repassaria a motocicleta e o Comprovante de Registro do Veículo (CRV-e), e que a compradora o procurasse para concluir a transferência de propriedade do bem após a regularização das pendências e da motocicleta junto ao Detran.
“A proposta foi aceita e após terem fechado a negociação, marcaram de se encontrar na rodoviária da cidade de Tobias Barreto, onde a senhora receberia a motocicleta e efetuaria o pagamento. Ainda segundo a senhora, o suposto vendedor pediu que quando a mesma estivesse na rodoviária, ligasse para um primo seu que levaria a motocicleta até ela, além de estar autorizado a receber a quantia de R$ 5.400,00 referente a venda da moto. E a senhora procedeu como solicitado.
Quando o suposto primo do vendedor chegou, ele fez a entrega da motocicleta do CRV-e sem estar preenchido. A senhora efetuou o pagamento e seguiu para sua residência, no povoado Olhos D’água, em Lagarto. Após cerca de um mês, a senhora tentou contato por diversas vezes com o vendedor. Porém, não conseguiu, pois o telefone sempre estava fora de área. E como não havia conseguido contato com o suposto vendedor, ela aproveitou a passagem de uma viatura do 7°BPM em frente a sua residência, para saber qual procedimento ela deveria adotar para regularizar a motocicleta supracitada.
Ao consultarmos a placa da motocicleta, fomos surpreendido com a restrição de roubo e furto da mesma. Ao informá-la, a senhora apresentou as conversas (mensagens e áudios) que teve com o suposto vendedor, além de algumas consultas superficiais feitas junto ao Detran. Contudo, ela expressou interesse em efetuar a entrega da motocicleta aos policiais, por não querer a posse de um veículo com restrição de roubo e furto. Destarte, foi feita a entrega do veículo e tomada as medidas cabíveis”, relatou o 7°BPM.