O procurador-geral de Justiça José Rony Silva Almeida participou, nos dias 30/11 e 01/12, do Congresso de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro, em Brasília. Os promotores de Justiça que atuam na área de defesa do Patrimônio Público do MP de Sergipe também estiveram presentes: Daniel Carneiro Duarte, Jarbas Adelino Santos Júnior, Laelson Alcântara de Pontes Filho, Leydson Gadelha Moreira, Maria Rita Machado Figueiredo, Solano Lúcio de Oliveira Silva e Waltenberg Lima de Sá. Além deles, o procurador de Justiça e chefe de gabinete do MPSE, Eduardo Barreto d’Ávila Fontes.
O evento foi promovido pelo Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais dos Ministérios Públicos dos Estados e da União (CNPG), com o apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Ministério Público do Estado de Santa Catarina. A solenidade marcou o Dia Mundial de Combate à Corrupção – 09 de dezembro. Durante os dois dias, membros dos MPs de todo o Brasil, com atuação em diversas áreas, reuniram-se para uma capacitação, alinhamento de diretrizes investigativas, integração e compartilhamento de experiências.
Na abertura, o presidente do CNPG e procurador-geral de Justiça do Ministério Público Catarinense, Sandro José Neis, falou sobre a iniciativa de promover o Congresso. “Pesquisas demostram que 82% da população considera que o Brasil é um dos países mais corruptos. A Organização das Nações Unidas (ONU) contabiliza que cerca de 200 bilhões de reais são desviados por ano dos cofres públicos, valor maior que o orçamento da saúde e da educação juntos. A sociedade clama por dias melhores. Queremos ter uma conversa olho no olho, onde cada um de nós possa levar algum conhecimento para ser replicado no seu Estado”, destacou.
A primeira palestra foi feita pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Rogério Schietti Machado Cruz, que abordou os cuidados que os membros do MP devem ter com relação à investigação, a fim de evitar possíveis nulidades dessa difícil etapa da apuração de fatos criminosos.Além dele, os promotores de Justiça de São Paulo, Marcelo Batlouni Mendroni, e do Rio Grande do Sul, Marcelo Tubino Vieira, apresentaram um painel sobre “Técnicas e Investigação de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro, e Blindagem Patrimonial”. Logo depois, o promotor de Justiça do MPRS, Diego Rosito de Vilas, e o MP do Ceará, Eloílson Landim, falaram sobre estudos de casos de investigação criminal nos delitos de lavagem de dinheiro.
No segundo dia de Congresso, o promotor de Justiça do MP da Bahia, Luciano Taques Ghignone, falou acerca do “Enfrentamento da Corrupção pela sintonizada investigação criminal e cível”. À tarde, as técnicas de entrevista e de interrogatório aplicadas à atividade do Ministério Público foram apresentadas pelo promotor de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Wilton Queiroz de Lima. O último painel teve como tema a “Tecnologia da informação e a investigação criminal” e foi apresentado pelo promotor de Justiça do MP da Paraíba, Octávio Celso Gondim Paulo Neto, e do MP de Goiás, Denis Augusto Bimbati Marques. O encerramento do Congresso foi feito pelo PGJ Sergipano.
Fonte: Ne Notícias