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Neste mês dos Pais, SES reforça a importância do autocuidado do homem

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Como as Mães, os Pais também têm um dia especialmente reservado para eles. Comemorado pela primeira em 1953, atualmente o Dia dos Pais é festejado no segundo domingo de agosto, mas já teve uma data fixa, o dia 16 do mesmo mês. No Brasil, a homenagem está associada ao dia de São Joaquim, pai de Maria, mãe de Jesus.  Assim, a Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Coordenadoria de Saúde do Homem, reforça a importância de se discutir sobre essa política que diz respeito a questões pedagógicas, de ensino, de informação e orientação para os homens, que vão além do serviço de saúde, e acontece através da transversalidade.

Segundo o psicólogo, coordenador e referência técnica de Saúde do Homem da SES, Demétrio Reis, atualmente os homens estão mais conscientes de que precisam cuidar da saúde e têm incorporado, no dia a dia, hábitos alimentares mais saudáveis, atividades físicas, e observado, com mais atenção, questões relacionadas às doenças mentais que envolvem não apenas as questões genéticas, mas, ainda, problemas com álcool, drogas fatores que os colocam como atores protagonistas em situações de violência.

Psicólogo, coordenador e referência técnica de Saúde do Homem da SES, Demétrio Reis.

“É difícil falar sobre as questões de saúde mental ou saúde psicológica com os homens porque eles são mais fechados, geralmente as mulheres falam mais sobre as questões emocionais. É uma questão cultural e tem a ver com o campo do diálogo dentro de cada núcleo familiar. Em alguns núcleos esse campo é mais aberto, em outros mais restritos, inclusive, a respeito de temas voltados para as questões sexuais. Hoje as famílias estão buscando mais informações, mulheres e homens estão buscando conhecimento sobre esses condicionantes que levam os homens a ter maiores incidências, tanto de doenças quanto de mortalidade, acidente e violência, acidentes de trânsito e de trabalho”, explicou Demétrio.

Crianças e Adolescentes

As crianças e os adolescentes, os homens de amanhã, estão recebendo, através do Programa Saúde na Escola (PSE), uma parceria de sucesso entre Saúde e Educação, as orientações para que aprendam, desde já, a cuidarem da sua saúde física e psicológica.

“Enquanto política eu tenho apostado bastante no Programa Saúde na Escola (PSE) que é um programa existente em todo o território de Sergipe, uma adesão de 100%, e que pode ter um alcance significativo dessa desmistificação das questões relacionadas às drogas e sexualidade. Então, através da transversalidade, ou seja, desse envolvimento da saúde do homem junto com o PSE, e outras politicas evidentemente, eu acredito que é pela escola, aluno, profissionais e família, que a gente terá essa abertura para crianças e jovens terem um espaço para dialogar. A saúde do homem é um convite para o autocuidado para que aconteça desde os primeiros anos de vida.”, reforçou o coordenador.

Transversalidade

A aproximação com diversas áreas do saber, do conhecimento potencializa a conscientização dos homens para os cuidados com sua saúde, dentro do que é possível ser feito.

O homem, ao contrário da mulher, retarda o momento de entrar no campo da saúde, priorizando outras coisas. As transformações femininas, mais evidentes que as masculinas, fazem com que as mulheres procurem os cuidados com a saúde mais cedo.

“Eu tenho trabalhado com essa proposta de estar junto de outras políticas como a Saúde da Mulher, a criança através da Rede Materno-Infantil, da Equidade, das Práticas Integrativas, da Pessoa com Deficiência, do PSE, da Saúde Mental e da Saúde do Idoso. Há realidades socioculturais que acabam dificultando essa conversa para que as pessoas se ajudem. Ainda hoje não é comum que os pais conversem com seus filhos sobre assuntos como sexualidade, até por limitações próprias. Eles só podem passar os conhecimentos que já adquiriram ao longo da vida deles e isso pode ser um entrave a partir do momento em que, o que eles receberam, seja algo que bloqueie esse tipo de assunto, e o PSE acaba cobrindo essa dificuldade, inabilidade e resistência dos pais”, comentou Demétrio.

O coordenador comentou, também, da necessidade da importância de se empoderar os profissionais da educação, através do PSE, para que o jovem se transforme num protagonista que, além de assimilar o conhecimento, também possa compartilhar tanto com seus pares, nas escolas, quanto na sua família.

“É importante ressaltar que tanto o homem, quanto a mulher, hoje, estão buscando a longevidade e a qualidade de vida. A maioria tem procurado isso dentro das suas possibilidades, e é essa ressalva é importante, porque há pessoas que querem melhorar, mas não conseguem, e esse é um grande desafio quanto em relação ao álcool, por exemplo. Geralmente há um julgamento do caráter da pessoa e não da condição de saúde. O vício é uma doença e as pessoas precisam de ajuda, e não de julgamento. Na vida não existe o estar sempre bem e é nas dificuldades que as pessoas recorrem a métodos como este para lidar com os problemas e as frustrações. O cigarro, as drogas e o álcool, para algumas pessoas, é um refúgio, um alívio para um sofrimento, uma dor”, disse o psicólogo.

Terapia

Ao contrário do que muitos acham, quem procura a Terapia está saudável e não o contrário. As pessoas que buscam por esse serviço percebem que não estão bem e que necessitam da ajuda de alguém capacitado e habilitado.

“Ainda existe o mito de que as pessoas que procuram um psicólogo ou psiquiatra são doidas. Se a pessoa vai para um psicólogo ou psiquiatra eu considero que ela ainda está com os aspectos saudáveis ativos porque ela reconhece não estar bem e que não consegue, sozinha, lidar com o que a esteja perturbando, causando sofrimento e a deixando em conflito. O psicólogo vai atuar diretamente no comportamento, na situação real, a partir das técnicas e teorias que provocam a autorregulação das enfermidades. Em situações que seja necessário o uso do medicamento, entre em ação o psiquiatra”.

Fonte: SES

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