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No entorno de Ana Alves, sentimento é de que ela foi “um troféu anti-João”

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Depois de tamanha imolação pública, decorrente de um período de oito exatos dias de detenção – de sexta, 1°, a sexta, 8.12 -, com direito a momentos tensos de saúde, crises de convulsão, a jornalista Ana Alves, ex-presidente do DEM de Sergipe, vive um instante de imersão. De profundo mergulho social e político. Não vai falar nada de público por tão cedo.

Aliás, não haveria de se esperar outra atitude, e ela vem embasada numa orientação da assessoria jurídica que lhe dá o advogado Evânio Moura, considerado um dos grandes sujeitos do direito de Sergipe. “Essa moça sofreu um massacre e o silêncio é agora um bom remédio”, diz Moura.

“Eu prefiro que ela fique um pouco afastada. É preciso submergir um pouco. Ela está muito abalada. O psicológico dela não está bom. Toma anticonvulsionante”, diz Moura.

Na esfera da família de Ana Alves prevaleceu, ao fim de todo esse episódio, um gosto amargo com a prisão dela pedida pelo Ministério Público sob a acusação de que estava atrapalhando as investigações sobre atos irregulares da gestão do pai João Alves como prefeito de Aracaju de 2013 a 2016.

“Ela se sentiu como um troféu. A sensação dela é a de que, como não conseguiram pegar o pai, “vai você mesmo””, diz um amigo da família, que pede para não se identificar. Mas nem é de se dar por certo que o pai não tenha sido alcançado.

Evânio Moura, que a aconselhou a desistir da Presidência do DEM de Sergipe, disse à coluna Aparte que não esteve em pauta a discussão se Ana Alves manterá ou não o projeto de pré-candidatura de deputado federal para o ano que vem.

“Sinceramente, ainda não se discutiu isso. Ela acatou somente a minha sugestão de renunciar ao partido. Não conversei sobre a pré-candidatura. Desistir da Presidência do partido foi sugerido para privá-la de estar participando de reuniões públicas, fazendo composição. Ela não pode estar preocupada com partido nesta hora”, diz Moura.

Segundo a mesma fonte que faz referência a uma “Ana troféu”, a mãe dela, a senadora Maria do Carmo, “está muito abalada” com tudo isso – Maria é uma pessoa muito ligado a traços familiares. “Ela passa a sensação do poder exercido por gente pequena e muito medíocre”, diz a fonte.

No cronograma jurídico e das investigações, Evânio Moura diz que “agora é esperar” a materialização da denúncia. “Como ela está em liberdade, o prazo agora é maior. Eu acho que isso também motivou o parecer dele (do juiz) favorável, senão tinha que apresentar (a denúncia) hoje”, diz Moura.

A defesa de Ana Alves está encarando a tornozeleira a que foi submetida como uma “espécie de freio” para ela “não poder estar circulando livremente”. “Quando terminar definitivamente a investigação, quando o Ministério Público concluir, eu vou pedir para retirar”, diz Moura.

“Até lá, dos males, o menor. A sensação que eu tive conversando com o juiz é que ele também percebeu isso. Mas percebeu depois. Ele não tinha a dimensão da proporção que a coisa ia ganhar. Mas me pareceu uma pessoa sensata”, diz Evânio Moura.

fonte: jlpolítica

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