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O Chelsea ainda sente a falta de Diego Costa

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Foi em julho de 2014 que o Chelsea, após convencer o atacante Diego Costa de que era melhor se juntar ao time londrino do que partir para um dos seus rivais ao norte em Liverpool, chegou ao Stamford Bridge com a promessa de retomar o clube inglês aos seus tempos de glória. E isso foi o Diego cumpriu em seus três anos dispendidos em Londres.
Antes de Diego Costa, o Chelsea havia passado por maus bocados na procura por um substituto à altura de uma lenda viva como o centro avante marfinense Didier Drogba. O jogador que ajudou os “blues” a ganharem inúmeros títulos, tanto na Inglaterra quanto na Europa, partiu para a China logo após levantar a taça da Liga dos Campeões no final da temporada 2011-2012.
A eventual saída de Drogba tentou ser coberta pela vinda do espanhol Fernando Torres, que se juntou ao Chelsea em 2011 pela então quantia recorde de 50 milhões de libras (aproximadamente 235 milhões de reais) em sua saída do Liverpool. Mas a união entre o atacante e seu novo clube não deu nada certo, com Torres já demonstrando que seu declínio na carreira começaria bem cedo.

Após um curto experimento com outra lenda do esporte, o camaronês Samuel Eto’o, o Chelsea trouxe Diego do Atlético de Madrid pagando sua cláusula de 32 milhões de libras (150 milhões de reais). E olhando não só para os tempos de Diego liderando o ataque do Chelsea, como também para o estado atual do clube em suas opções ofensivas, tal valor foi uma tremenda pechincha.
Hoje, um site de apostas tem em suas projeções para a liderança da artilharia da Premier League inglesa apenas um jogador do Chelsea: o centro avante e antigo jogador do Arsenal, Olivier Giroud. O campeão da última Copa do Mundo pela França atuou como titular em somente 7 das 38 partidas disputadas toda temporada no campeonato inglês, marcando apenas 2 gols em 834 minutos de bola rolando. Por isso, botasse pouca fé na capacidade de Giroud de marcar tentos em quantidade necessária para coloca-lo nas listas de artilharia próximas a seus companheiros de profissão.
Já Diego Costa, em seu auge no Chelsea quando não foi acometido por problemas de saúde, marcou 20 gols nas duas temporadas em que ele levantou o troféu da Premier League. Ele saiu do time com 59 gols marcados em 120 jogos oficiais, com média de quase um gol a cada dois jogos.

Sua saída já havia sido sentida em sua última temporada no clube. Estando efetivamente fora da primeira metade do campeonato enquanto esperava pela sua volta ao Atlético de Madrid, o time se desesperava com a falta de gols justamente por não contar com Diego em sua linha de frente. Giroud chegou no time em janeiro justamente para substituí-lo e enquanto o mesmo fez um trabalho razoável, a diferença entre um atacante e outro era gritante.
E assim permanece o Chelsea, cujos problemas de ataque ficaram ainda piores com a ida de Eden Hazard para o Real Madrid no começo da janela de transferências do atual verão no hemisfério norte. Hoje a disputa pela vaga de atacante está entre Michy Batshuayi, Olivier Giroud e Tammy Abraham. Os dois primeiros são veteranos que marcaram entre si 7 gols na última temporada inglesa. Enquanto que o último é um jovem bastante promissor, mas que jogou o ano passado inteiro em um time da segunda divisão.
São nesses momentos que a diretoria do Chelsea deve sentir uma ponta de arrependimento no tratamento dado a Diego na sua saída. Em sua curta passagem no time, não havia dúvidas de quem seria a ponta do tridente de ataque que ganhou dois títulos ingleses em três anos.
Esse já não é mais o caso. O que fica agora é o legado que não será destruído, deixado para trás após três anos de sangue, suor e lágrimas deixados em campo para renovar a confiança da torcida do Chelsea em seu velho clube.

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