O acervo do sergipano Arthur Bispo do Rosário foi escolhido pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural como o mais no novo Patrimônio Cultural do Brasil. A decisão unânime saiu durante reunião no Rio de Janeiro.
A arte do sergipano de Japaratuba, que possuía diagnóstico de esquizofrenia-paranoide e morreu no ano de 1989, ganhou notoriedade no universo contemporâneo. Ela foi produzida dentro de um manicômio do Rio de Janeiro e provocou discussão entre o limite da arte e a loucura.
Indumentárias, estandartes, vitrines, fichários, móveis, objetos (recobertos com fio azul ou não) e vagões de espera compõem o Acervo de Arthur Bispo do Rosário formado por 805 peças.
As obras foram feitas com materiais como vidro, madeira, plástico, tecidos, linhas, botões, gesso, e diversos itens recolhidos do lixo e da sucata. Uma das peças mais conhecidas é o ‘Manto da Apresentação’, considerado o carro-chefe das obras.