PUBLICIDADE

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
post
page

PUBLICIDADE

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
post
page
Publicidade

Os Parafusos tornam-se oficialmente patrimônio cultural de Lagarto

Os Parafusos de Lagarto

“Quem quiser ver o bonito, saia fora e venha ver, venha ver o parafuso a torcer e a distorcer”. É com essa música que muitos lagartenses assistem alguma apresentação do Grupo Folclórico “Os Parafusos”, cujas as origens remontam ao século XIX e que somente há 39 anos passou a ser considerado uma manifestação cultural do povo lagartense.

Os Parafusos de Lagarto

Entretanto, desde o último dia 14 de junho, o citado grupo folclórico uniu-se a Banda Los Guaranis e aos festejos juninos das ruas do Riachão e de Laranjeiras, ao tornar-se oficialmente Patrimônio Histórico e Cultural de Natureza Imaterial do Município de Lagarto.

A união se deve a sanção da Lei nº 850, aprovada pela Câmara Municipal de Vereadores e sancionada pela Prefeita Municipal, Hilda Ribeiro (SD). Contudo, o reconhecimento não mudou muita coisa. Uma vez que, para Maria Ione, presidente da Associação Folclórica de Lagarto (Asflag), Os Parafusos já são um patrimônio todo o Sergipe.

Maria Ione comemorou a sanção da lei municipal

“Para mim e para o grupo, ele já é patrimônio não somente para o município de origem, Lagarto, mas também para o estado, que é uma referência cultural para o Brasil. Mas é muito bom e importante, principalmente, nesse momento de crise na cultura, a existência dessa lei. Por isso, parabenizo o povo lagartense, pois agora temos como falar que o grupo é patrimônio, mostrando os documentos”, comemorou Ione.

Segundo o historiador e professor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Dr. Claudefranklin Monteiro, em escrito divulgado no Blogger História e Cultura de Lagarto, Os Parafusos tornaram-se nacionalmente conhecidos quando foram convidados para participar do Festival de Folclore de Olímpia, em 1980.

De acordo com Claudefranklin, o grupo remonta aos tempos da escravidão (Foto: ALEX-SOUZA)

“Não há quem não se contagie com as peripécias acrobáticas de seus brincantes, exclusivamente homens. Talvez porque no início eram homens negros e escravos que roubavam às vestes das sinhazinhas, quando estas quaravam à luz da lua cheia, para disfarçados fantasmagoricamente fugirem dos capitães do mato”, escreveu Monteiro em sua crônica.

 

Publicidade
Publicidade