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Papiloscopista do Instituto de Identificação de Sergipe atua na equipe de Polícia Científica no RS

PAPILOSCOPISTA

Aluna do 2° curso de Identificação de Vítimas de Desastres em Massa realizado pelo Centro de Treinamento e Capacitação da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), a papiloscopista do Instituto de Identificação de Sergipe “Papiloscopista Wendel da Silva Gonzaga” (IIWSG), Marianny Santos, entrou no corpo de servidores da Coordenadoria Geral de Perícias (Cogerp) em 2016 e é uma das profissionais da Polícia Científica atuando no estado do Rio Grande Sul, após a tragédia com as fortes chuvas.

A papiloscopista chegou no estado gaúcho na segunda-feira, 06, e, desde então, segue dando apoio ao Instituto Geral de Perícias do local, principalmente ao Instituto de Identificação, no laboratório de necropapiloscopia, e ao Instituto Médico Legal (IML), no necrotério.

Definindo o trabalho da necropapiloscopia como muito importante no ponto de vista da identificação civil, o coordenador-geral de perícias de Sergipe, Victor Barros, descreve as técnicas e exalta a presença da papiloscopista no RS. “Muitas vezes, os cadáveres se encontram num estado de degradação e de putrefação que nos impedem a simples análise do confronto papiloscópico. Com isso, é necessário que se utilize de técnicas para que haja o reavivamento dessas papilas dérmicas para posterior confronto”, explica.

De acordo com o coordenador-geral, é graças ao trabalho da necropapiloscopia que é possível realizar a identificação desses corpos sem que haja a necessidade de exames subsidiários.
“Como por exemplo, a extração de DNA que, além de gerar um custo muito maior, levaria um tempo muito grande para que esse resultado seja fornecido. Portanto, o trabalho in loco da nossa papiloscopista no cenário caótico do Rio Grande do Sul está sendo alvo de bastante comemoração aqui no estado de Sergipe”, relata Victor Barros.

O diretor do IIWSG, Jenilson Gomes, declara que é um orgulho ter uma papiloscopista dentro da Força Nacional.  “Principalmente numa missão humanitária como essa do estado do Rio Grande do Sul. Embora ela esteja sempre à disposição da Força Nacional, é muito comum necessitar de consultas e localização de corpos que não tem registro e, em casos como o do Rio Grande do Sul, a pesquisa é contínua e se estende por todos os estados, e, para esse trabalho, Sergipe e os colegas de profissão continuam dando todo o suporte necessário para que ela consiga desempenhar bem as suas funções”, conta o diretor.

Lamentando a gravidade da situação, a papiloscopista Marianny Santos procura ver a experiência como uma forma de demonstrar o trabalho da polícia científica e de conhecer a logística da área em outros estados. “É uma experiência complicada, com toda a catástrofe e a situação em que o estado se encontra. Mas, também tem a questão de poder trabalhar com isso, conhecer os colegas, entender como é que funciona os institutos e perícias dos outros estados, se adaptar e se integrar nas equipes”, diz.

Marianny avalia a troca de informações como um dos elementos mais importantes na equipe da Força Nacional e ressalta o papel humano da necropapiloscopia, odonto e DNA na identificação de corpos. “O trabalho é cansativo e constante, mas, é revigorante saber que vai contribuir para uma coisa que a necropapiloscopia sempre teve imensa contribuição, que é a de você dar nome aquela pessoa e dar uma resposta para família. Você vai identificar, liberar para a família e vai dizer ‘olha, esse aqui é o teu parente, é o teu filho, é o teu irmão’, vai poder dar essa resposta e deixar a família seguir e cumprir os rituais”, relata.

Também integrada com o Corpo de Bombeiros e as Polícias Militar e Civil, a papiloscopista fala sobre o trabalho exercido. “Está sendo um trabalho bem lindo e, se Deus quiser, vamos sair daqui mais fortes, mais preparados e sabendo que cumprimos a nossa função.  Quando entramos na polícia, na perícia, entramos para ser servidor do povo”, declara a profissional.

Fonte: SSP/SE

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