Em uma breve entrevista concedida ao Portal Lagartense, o vereador e líder da oposição na Câmara de Vereadores de Lagarto, José Jenilson da Conceição, o popular JC, fez uma breve avaliação da gestão interina da prefeita Hilda Ribeiro. Segundo ele, a gestão interina ainda não mostrou para que veio.
“A oposição deu um tempo para a prefeita mostrar para que veio. Esse tempo se esgotou, e ela não mostrou nada. Mas compreendemos que ela ainda está inibida, porque não está ocupando o cargo definitivamente”, comentou o líder da oposição.
Em termos de obras e ações, o vereador também deu um parecer negativo, mas com um ponto positivo: a transparência. “As obras estão paradas no povoado tanque, no barro vermelho, a Praça Filomeno Hora está parada. Eles se preocuparam em mandar documento para o Ministério Público, abrindo a caixa da prefeitura, para fazer a coisa na transparência, e ai existe questões de empresas irregulares que não resolvem suas pendencias”, pontuou.
Inibição de Hilda não seria culpa da oposição?
Ciente de que Valmir não perdeu o mandato devido ao apoio de dois vereadores da oposição, JC e Clayton Moore, o líder da oposição argumenta que a deposição ridicularizaria a sua bancada. “A oposição não se culpa e quem deve fazer o julgamento de Valmir é a justiça. Seria ridículo que Valmir fosse deposto e depois ele fosse inocentado. Então resolvemos aguardar para a justiça decidir”, explicou.
Apesar da justificativa do vereador, nos bastidores políticos de Lagarto o entendimento mais correto para a posição da bancada de oposição foi levado a público pela jornalista Aloísio Andrade (Prefeitinho). Nas palavras dele, a oposição decidiu não cassar Valmir na intenção de que ele voltasse e desfizesse os feitos de Hilda, o que geraria discórdias no agrupamento Bole-bole e o enfraqueceria nas eleições de 2020.
Contudo, tais discórdias surgiram sem a liberdade do prefeito. Tanto é que o deputado estadual Ibrain Monteiro disse que o deputado federal Gustinho Ribeiro estaria incomodado em assumir a prefeitura via tapetão. Tal afirmação foi considerada por Ribeiro como absurdo e um “rompimento anunciado”.