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Parceria SE/PE prevê transferência de tecnologias para a produção de palma forrageira

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Uma das principais fontes de alimentação do gado no semiárido, sobretudo, em razão dos longos períodos de estiagem que caracterizam a região, a palma forrageira tem sido uma reserva estratégica para o homem do campo na manutenção de seu rebanho. Pensando nisso, o governo do Estado articula, por meio da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) junto ao Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), a transferência de tecnologias para a produção de mudas de palma resistentes a pragas, para produção na Biofábrica, em Sergipe.

Para dar andamento às tratativas visando à formatação da parceria, o presidente da Emdagro, Jefferson Feitoza, visitou a Estação Experimental de Itapirema, do IPA/PE, onde foi possível conhecer todas as etapas de produção de palma na Biofábrica pernambucana. “Através desse intercâmbio, pudemos conhecer e trocar experiências, com o único objetivo de buscar soluções para o semiárido sergipano através da viabilização das tecnologias utilizadas no IPA em nossa Biofábrica, para que possamos produzir nossas próprias mudas de palma”, explicou Jefferson.

Durante a visita ao IPA, estiveram presentes o diretor de Pesquisa, Gabriel Maciel; e os engenheiros agrônomos e pesquisadores, Manoel Américo de Carvalho, chefe da Estação Experimental; e Manoel Urbano Ferreira, responsável pela Biofábrica de plantas. Ainda sobre o mesmo tema, a Emdagro realiza em Nossa Senhora da Glória, nesta terça e quarta-feira, 26 e 27 de fevereiro, seminário sobre Palma Forrageira e suas variedades resistentes à Cochonilha do Carmim – praga que pode comprometer a produtividade ou até dizimar milhares de hectares de palmais.

Sobre a palma

Introduzida no semiárido nordestino no final do século XIX, com o intuito da produção de corante carmim, a palma forrageira foi explorada por pouco tempo com essa finalidade. Após a grande seca ocorrida em 1932, a palma foi descoberta como uma excelente alternativa forrageira. Neste período, o governo Federal implantou o primeiro programa com a espécie, favorecendo a sua disseminação. A partir da década de 50, estudos mais aprofundados se debruçaram sobre a espécie, visando o melhor aproveitamento. Entre 1979 e 1983, durante uma estiagem prolongada, a palma ganhou de vez espaço no semiárido. Estima-se que, hoje, haja cerca de 500 mil hectares de palma forrageira no Nordeste brasileiro.

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