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Jovem que morreu em confronto com a PM praticava assaltos em Lagarto

sada

A Delegacia Regional de Lagarto concluiu as investigações relativas à morte de Josué Anselmo Alves Oliveira, de 21 anos. Ele dirigia um veículo de modelo HB20, acompanhado de outros homens, e faleceu após confronto com policiais do 7º Batalhão da Polícia Militar (7º BPM). Após o ocorrido, familiares do jovem afirmaram que ele não era criminoso e que estava em Lagarto para trabalhar como Uber.

Josué morreu na noite do último dia 29 de abril

Em maio deste ano, a mãe de Josué, Lenilda Oliveira, concedeu uma entrevista à Rádio Fan FM, onde assegurou que seu filho não era criminoso. “No carro estava meu filho e mais três homens. Dois tinham passagem pela polícia. Eles foram presos, meu filho foi morto. Ele trabalhava como motorista de aplicativo. Quem trabalham nessa profissão, não sabe quem pega na corrida”, disse. Tempos depois uma manifestação foi realizada na frente do 7°BPM.

Contudo, passada as queixas dos familiares e amigos de Josué, a Delegacia Regional de Lagarto informou que, após toda a coleta de provas, principalmente com a análise do aparelho celular, autorizada pela Justiça e acompanhada pelo Ministério Público, verificou-se que Josué naquele dia estava participando dos assaltos e conhecia parte dos ocupantes do veículo.

Fotos e vídeos capturados dos aparelhos celulares comprovaram que Josué portava um revólver no dia do ocorrido

“Fotos e vídeos capturados dos aparelhos celulares comprovam que Josué portava um revólver e estava com os homens identificados por populares como autores de diversos crimes na região. Segundo as investigações, todos os ocupantes do veículo estavam realizando assaltos a diversos transeuntes de Lagarto, os quais acionaram a Polícia Militar. Em determinado momento, os policiais visualizaram o veículo e ordenaram sua parada. Mas, os ocupantes atiraram contra a equipe policial e houve o revide, atingindo alguns deles. Foi prestado socorro a todos, contudo Josué evoluiu a óbito. Todos os outros foram presos”, relatou a Polícia Civil.

Investigações apontaram que Josué conhecia os criminosos que estavam no HB20 (Fotos: SSP/SE)

E completou: “A investigação também constatou que Josué ostentava uma arma de fogo muito semelhante à apreendida pela Polícia Militar após a abordagem ao grupo, arma utilizada para atirar contra os policiais. Além disso, foram coletadas diversas evidências que sugerem envolvimento prévio de Josué em atividade criminosa, além de terem sido encontradas diversas fotos fazendo uso de entorpecentes, inclusive acompanhado de outro ocupante do veículo”.Mediante todas as provas colhidas, a Polícia Civil concluiu a investigação verificando a hipótese de legítima defesa, tendo encaminhado todo o procedimento para análise do Ministério Público Estadual e do Poder Judiciário que, mediante suas análises independentes, avaliaram os fatos e evidências, concluindo pelo arquivamento do caso, diante da manifesta excludente de ilicitude na conduta dos policiais militares.

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