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Perito criminal faz alerta sobre uso do álcool em gel falsificado

Além de não proteger, o produto pode gerar danos a saúde

Diante da falta do produto nas prateleiras de supermercados, minimercados, mercearias e farmácias, algumas pessoas buscaram falsificar o álcool em gel como método para se proteger do novo Coronavírus (COVID-19). Algumas pessoas chegam a misturar o álcool líquido com gel de cabelo.

No entanto, esse produto trás mais riscos a saúde do que benefícios. Segundo o perito criminal Nailson Correia, do Instituto de Análises e Pesquisa Forenses (IAPF), a mistura de substâncias encontradas na própria residência poder gera riscos graves à saúde das pessoas, além de criar uma falsa sensação de segurança.

“Há pessoas fazendo o gel sem especificações corretas. Isso acaba, em vez de ajudar a combater o Coronavírus, prejudicando ainda mais. Tem pessoas que pegam o gel de cabelo e misturam com um pouco de álcool, ludibriando a população. Tem pessoas comentando que está mais fácil encontrar o álcool isopropílico, que é aquele que se usa muito até para limpeza de equipamentos eletrônicos, mas ele não é indicado, pois resseca muito a pele e não tem o mesmo efeito do álcool em gel”, observou o perito criminal.

Nailson também ressaltou que comprar o etanol em postos de combustíveis e dilui-lo em água, além de não ter o mesmo efeito do álcool convencional também pode causar queimaduras na pele. Diante disso, ele concluiu afirmando que o álcool falsificado é danoso a saúde e que seu uso deve ser descartado. 

 “A utilização desse álcool sem as especificações corretas em vez de ajudar a combater o vírus COVID-9 acaba prejudicando ainda mais. Se está em casa, a recomendação geral continua sendo lavar as mãos com sabão ou detergente. Tentar fazer o álcool em gel com essas espessantes que estão sendo utilizadas, não recomendados, não é o ideal”, frisou.

Já a Secretaria de Estado da Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE) ressaltou que “O álcool em gel verdadeiro deve ter registro na Anvisa. O consumidor deverá verificar também se no rótulo contém informações sobre o produto e os componentes presentes nele. Outra dica é observar se a consistência do material é a mesma que já se está habituado”.

 

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