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Polícia Federal cumpre mandados de prisão em Sergipe

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Na última sexta-feira, 14, a Polícia Federal deflagrou a Operação Presságio, para investigar a prática dos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, quadrilha ou bando, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, supostamente cometidos por agentes políticos, servidores da Prefeitura Municipal de Cruzeiro do Sul e por gestores de uma ONG que prestava serviços à prefeitura.

Na ocasião, a Polícia Federal cumpriu 7 mandados de prisão, 38 mandados de busca e apreensão nos estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Minas Gerais, Sergipe e no Distrito Federal. Além disso, a Justiça decretou o bloqueio de quase R$ 4 milhões dos investigados. 

De acordo com a PF, a referida ONG, fundada em 1967 em Minas Gerais, foi contratada com dispensa de licitação pela prefeitura. “Entretanto, jamais prestou os serviços que são objeto dos termos de colaboração firmados com o ente municipal. Ao todo foram firmados cinco termos com diversas secretarias da prefeitura, no valor de mais de R$ 52 milhões. Até o fim do exercício de 2019, ela já havia recebido cerca de R$ 27 milhões.

Durante a investigação, apurou-se que os serviços licitados pela prefeitura não foram efetivamente cumpridos, e sequer existe a possibilidade de que venham a sê-lo, até o fim da vigência dos contratos com a ONG supracitada. A referida ONG deveria até 2021 tornar Cruzeiro do Sul autossuficiente na produção de energia por meio do aproveitamento do lixo produzido no município. Com efeito, o serviço de coleta de lixo prestado em Cruzeiro do Sul está muito distante disso”, contou a Polícia Federal.

A PF ainda destacou que o “modus operandi” da organização criminosa era complexo e envolvia diversas pessoas, tanto físicas quanto jurídicas. “A grosso modo, os pagamentos que ela recebia da prefeitura eram utilizados para o pagamento de uma empresa contratada pela própria ONG. Essa empresa, que fora criada especificamente para prestar serviços à ONG em Cruzeiro do Sul, repassava os valores para diversas empresas de fachadas. Essas pessoas jurídicas, por sua vez, distribuíam o dinheiro entre os membros da organização criminosa”, detalhou.

Integrantes do bando já temiam a prisão

Ainda segundo a Polícia Federal, durante as investigações, a equipe investigativa detectou que os integrantes da suposta organização criminosa pressentiam ou temiam que o esquema logo seria descoberto e que eles seriam presos. Por isso, o nome de Operação Presságio.

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